Quando assunto é saúde, executivos sofrem mais com hipertensão e colesterol!

Problemas atingem mais homens do que mulheres, com 20% deles com pressão alta e 39% com colesterol acima do normal

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Hipertensão, sedentarismo e altos níveis de colesterol. Estes são os principais problemas de saúde dos executivos brasileiros de acordo com levantamento realizado pelo Hospital Oswaldo Cruz.

Segundo dados coletados de 32 mil executivos atendidos no hospital nos últimos dez anos, dentre os homens, 20% apresentavam hipertensão, enquanto apenas 5% das mulheres tinham o mesmo problema. Alta taxa de colesterol, no entanto, atingia 39% deles e 24% das pacientes.

Sedentarismo

O levantamento mostra que as empresas têm se preocupado com a saúde dos funcionários, já que 80% dos pacientes encaminhados para check up no hospital o fizeram por meio da companhia. Esta é uma forma de evitar que problemas de saúde interfiram no sucesso profissional.

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Além disto, nos últimos dez anos houve queda de 11% no número de pessoas sedentárias, mas mesmo assim o fato de não realizar nenhuma atividade é preocupante. De acordo com o médico de check up do hospital, Renato Bertolucci, 45% das mulheres e 31% dos homens declararam que não têm hábito de praticar exercícios físicos.

“Estes dados refletem a postura dos executivos diante da vida moderna e agitada que levam, na qual muitas vezes a rotina do trabalho e a vida profissional são eleitas prioridades em detrimento à vida pessoal e à saúde”, disse.

Obesidade

E a falta de exercícios físicos aliada a hábitos prejudiciais pode causar a obesidade. No caso das mulheres, o aumento de problemas com excesso de peso foi de 18%, ante 8% entre os homens. Apesar disto, são eles os mais obesos: 32% contra 27% das mulheres.

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“Obesidade ou sobrepeso aliados ao colesterol, por exemplo, podem desencadear muitas outras doenças como problemas do coração”, disse Bertolucci.

Dentre os hábitos prejudiciais relatados na pesquisa está o tabagismo, que apesar de ter tido queda de 10% no período analisado, ainda atinge 12% dos executivos.