Volume de exames e internações eleva custo para planos de saúde, diz FenaSaúde

Pesquisa revela ainda aumento nos últimos três anos no número de exames solicitados a cada consulta

Nara Faria

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SÃO PAULO – Os números da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) revelam um aumento significativo na quantidade de procedimentos realizados no ano de 2013 entre as operadoras associadas à federação.

De acordo com o levantamento, foram realizados 366 milhões de procedimentos, entre consultas médicas, exames, terapias, atendimentos ambulatoriais e internações, registrando crescimento de 7,9% em relação ao ano de 2012. As internações e os exames complementares foram os que mais aumentaram: 13,1% e 10%, respectivamente.

“Observamos que houve uma elevação significativa na realização de exames e de internações, que são os procedimentos mais caros à operação do setor, acima do crescimento do número de beneficiários, que foi de 8,6%”, afirma o diretor-executivo da FenaSaúde, José Cechin.

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Outro ponto da pequisa destacado pela federação é o aumento nos últimos três anos no número de exames solicitados a cada consulta. Em 2011, havia a solicitação de 2,49 exames a cada consulta. Em 2013, o aumento foi de 16%, sendo 2,8 exames por consulta, em média. 

Entre um dos exemplo, a entidade fez um comparativo entre a realização de ressonância magnética e tomografia computadorizada feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pela saúde suplementar, pelas associadas à federação. A pesquisa foi feita no Brasil e em países desenvolvidos para cada mil habitantes. Os dados mostram que, enquanto o SUS realiza 4,5 ressonâncias, o setor privado registra 90,1. Quando analisadas apenas as operadoras associadas à FenaSaúde, a diferença é de 144,9. 

De acordo com a FenaSaúde, a média destes exames em países como Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França e Reino Unido não chega a 50 ressonâncias a cada 1.000 habitantes.