Concorrência acirrada pressiona resultado da Profarma e ações caem forte

Desaceleração no crescimento orgânico preocupa mercado e papéis da companhia chegaram a cair 3,99%

Paula Barra

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SÃO PAULO – Após a divulgação do resutaldo do terceiro trimestre, as ações da Profarma (PFRM3) caem forte no pregão desta quinta-feira (8), em dia de recuperação do Ibovespa

Os papéis da companhia chegaram a cair 3,99% quando bateram sua menor cotação do intraday (R$ 14,92). Às 12h24 (horário de Brasília), os ativos PFRM3 operavam cotados a R$ 15,00, indicando queda de 3,47%, enquanto no mesmo horário o Ibovespa avançava 0,62%, atingindo 58.880 pontos.

O volume movimentado com as ações também impressiona. Apenas nessas quase duas horas e meia de pregão, o giro financeiro de PRFM3 alcança os R$ 1,23 milhão, superando o volume financeiro visto nos últimos dias. 

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Concorrência acirrada
Segundo balanço divulgado na véspera, a companhia mostrou desaceleração do crescimento orgânico e as principais linhas de medicamentos de marca e da divisão OTC, que representam 70% da receita bruta, caíram entre os meses de julho e setembro, o que está pressionando os papéis da empresa nessa sessão, avalia um analista que preferiu não ser identificado. 

“Nos últimos dois trimestres a empresa não apresentou crescimento significativo, o que mostra uma competição ainda bem acirrada, e que preocupa os investidores”, comentou o analista.

A margem da empresa registrou queda por conta da redução da margem bruta após a redução nos preços de medicamentos no segundo trimestre. Ainda assim, a equipe de análise da XP Investimentos destaca que para a redução do ciclo de caixa neste trimestre ante o segundo trimestre, fator que considera como positivo. 

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“Apesar do segmento não se mostrar muito atrativo – fracas barreiras de entrada, margens operacionais baixas, baixa diferenciação entre as companhias – vemos que a Profarma é uma empresa bastante eficiente e que opera muito bem no seu segmento”, comenta a XP.