“Até que a Sorte nos Separe 2” ensina como não repetir erros financeiros

Filme "Até que a Sorte nos Separe 2" volta a discutir sobre educação financeira

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SÃO PAULO – A educação financeira é extremamente importante para garantir um bom relacionamento com o dinheiro, pelo menos essa é a ideia que o filme “Até que a Sorte nos Separe 2”, que será lançado no dia 27 de dezembro, procura passar.

O longa inspirado no livro “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, do consultor financeiro Gustavo Cerbasi, conta a história do casal Tino e Jane, interpretados por Leandro Hassum e Camila Morgado, que substitui Danielle Winits. Dessa vez,  eles recebem uma herança milionária,  porém, o casal acaba perdendo o dinheiro que recebeu durante uma viagem a Las Vegas, nos Estados Unidos. No primeiro filme, os protagonistas também sofreram com uma crise financeira após gastarem todo o dinheiro que ganharam na loteria. 

De acordo com Cerbasi, para não repetir o mesmo erro financeiro dos protagonistas, que não aprenderam a controlar os gastos, mesmo depois de já terem passado dificuldades com dinheiro, e garantir uma boa saúde financeira é interessante, primeiramente, que a pessoa tenha um plano B, tanto para perda quanto para ganho. “Eu preciso saber o que eu faria da minha vida se algo dramático acontecesse com a minha renda e patrimônio”, afirma.

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Outra dica é que quando a pessoa sabe que vai presenciar uma situação nova, como uma viagem, o ideal é que se prepare para esse momento e estabeleça limites. “Quando a pessoa vai para Las Vegas, por exemplo, ela sai daqui consciente de que não vai jogar, não vai consumir muito e de que não vai exagerar, mas lá tem toda uma cultura, comunicação e marketing que seduzem a pessoa.”

Pego de surpresa
O grande erro das pessoas que ganham uma fortuna inesperada, como um prêmio de loteria ou uma herança, é tentar se desprender da vida que vinha levando até então. “As pessoas têm uma tendência a mudar de casa, largar o emprego e deixar de se preocupar com o futuro, e passam a tomar decisões mais impulsivas”, explica Cerbasi.

O correto é dar tempo para o cérebro se acomodar com a novidade. “Toda vez que nós temos uma mudança na nossa vida, seja positiva ou negativa, ela causa estresse e faz com que o lado emocional do cérebro tenha uma predominância em relação ao lado emocional.”

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O ideal é que o cidadão aplique esse dinheiro da forma mais adequada com a sua realidade atual, seja em um plano de previdência, poupança ou CDB, por uns 40 dias e nesse período realize uma mudança gradual de estratégia financeira e de estilo de vida. “Esse tempo é suficiente para que a pessoa supere as emoções do ganho e passe a agir de uma forma mais racional”, afirma.

Educação financeira
Ainda segundo o consultor, a busca pela educação financeira é importante para aqueles que querem ter uma mudança no seu orçamento. “Para que a pessoa se sinta educada financeiramente, ela precisa se sentir bem com o que ela consome, saber que está no caminho certo para um futuro financeiro tranquilo e ter a sensação de segurança de que aquilo que foi conquistado não será perdido”, explica.