O que as pesquisas mais feitas no Google em 2021 revelam sobre a situação econômica do país

Saiba o que as buscas no Google revelam sobre a nossa economia e confira a resposta para pelo menos uma das pesquisas mais repetidas em 2021

Mariana Amaro

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Você prefere brownie de Nescau ou bolinho de chuva? É possível que responda “os dois”, porque essas foram as receitas mais buscadas no Google, o confessionário da internet, ao longo de 2021, segundo levantamento divulgado na quarta-feira (8).

Enquanto algumas pesquisas apresentam aspectos prosaicos da vida dos brasileiros (tipo o gosto por doces), outras podem revelar informações sobre a situação econômica do país e interesses financeiros de parte da população. Quer ver?

“Como ser uma pessoa fria?” foi a questão mais repetida ao Google, na categoria “Como ser”. Sentimentalismos à parte, questões que vieram nessa categoria falaram de habilidades sociais (Como ser mais confiante, Como ser um bom vendedor e Como ser mais inteligente) ou de… “carreiras” (Como ser atriz, Como ser hacker e Como ser modelo).

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Mas três delas podem revelar algo sobre a situação do Brasil:
1) Como ser entregador do Mercado Livre
2) Como ser Uber
3) Como ser corretor de imóveis.

Estes três questionamentos estão associados a trabalhos, normalmente, informais. Segundo um levantamento da FGV, o Índice de Economia Subterrânea, divulgado ontem (8) a economia informal do Brasil já movimentou R$ 1,3 trilhão este ano – o que equivale ao PIB da Suíça.

A tal da Economia Subterrânea engloba de atividades legais não registradas realizadas por autônomos ou ambulantes até atividades ilegais como contrabando, pirataria e sonegação.

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Mas as buscas no Google não pararam por ai.

Quem tem medo do Bitcoin?

Outra pergunta entre as mais procuradas do Google foi “Quanto custa 1 bitcoin?”. A resposta pode variar bastante.

Na semana passada, por exemplo, a cotação do Bitcoin caiu mais de 20% – a maior queda desde maio, quando a China baniu a mineração de criptomoedas no país.

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E isso aconteceu em pleno fim de semana, na madrugada de sábado (4) porque, diferente do resto do mercado, que tem hora para abrir e fechar, as criptos não param nunca. Outra grande diferença é que não existe um limite para a alavancagem, isto é, não há um valor máximo de criptomoedas que alguém pode “alugar” para realizar operações e tentar maximizar seus ganhos. Isso acabou gerando um efeito cascata: investidores que estavam muito alavancados, preferiram encerrar logo suas operações quando viram um movimento de queda no ativo, o que fez com que outros investidores alavancados corressem para fazer o mesmo, num efeito dominó.

Somente no sábado o bitcoin teve mais de US$ 1 bilhão de vendas. Aí segue-se o movimento típico de mercado: quando a oferta é demais, o preço cai. Para especialistas, contudo, o mergulho do bitcoin tem um lado positivo: o número de posições alavancadas caiu 22%. Com isso, o mercado ficaria mais “saudável”, em teoria.

Por outro lado, o Índice de Medo e Ganância do Bitcoin, que mede o sentimento do mercado com relação à criptomoeda, agora está no nível “medo extremo”.

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Ah, quer saber quanto custa o Bitcoin agora? Bom, no minuto em que a IMpulso foi escrita, a cotação estava em R$ 280 mil. Mas sugerimos que você dê uma olhada na cotação ao vivo neste link porque, como se sabe, tudo pode mudar — e rápido.


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Mariana Amaro

Editora de Negócios do InfoMoney e apresentadora do podcast Do Zero ao Topo. Cobre negócios e inovação.