Orçamento: vale a pena começar pelas receitas ou pelas despesas?

Entenda por que o primeiro passo do processo de preparação de um orçamento deve ser a análise das receitas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Na hora de administrar suas finanças, um dos principais passos é preparar um orçamento. Porém, muita gente não sabe por onde começar: será que vale a pena entender melhor primeiro as despesas ou as receitas? Qual das duas deve ser o ponto de partida?

Embora muitos acreditem que sejam as despesas, normalmente apontadas como as “vilãs” da falta de controle nas contas de muita gente, na verdade é pelas receitas que o processo de preparar um orçamento deve começar. O motivo é simples: você deve enfrentar sua realidade financeira, que é dada por quanto você ganha, e adaptar seus padrões de gastos de acordo com isso.

Comece pela renda
O ponto de partida, desse modo, deve ser a análise das receitas. Afinal, são elas que definem o seu poder de consumo, de forma que os seus gastos devem se adaptar a essa realidade. De forma geral, você tem muito menos controle sobre as receitas do que sobre as despesas. Procure, portanto, entender exatamente quanto ganha para tentar determinar quanto pode gastar.

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Isso não significa, porém, que você deve aceitar as receitas que recebe como o máximo que pode dispor. Investir em educação e treinamento pode ser uma alternativa interessante para ampliar seus ganhos no futuro. Além disso, nunca se esqueça do que pode ganhar também desempenhando alguma outra atividade em paralelo com o que você faz atualmente.

Nessa hora, você pode complementar sua renda de várias formas. Se aumentar sua carga de trabalho, por meio de horas extras, não for possível, use sua criatividade para tentar obter uma segunda fonte de renda. Não são poucos os casos onde isso dá certo e, muitas vezes, a atividade inicialmente secundária acaba trazendo uma renda maior que o emprego original.

Como contabilizar sua renda
Na hora de contabilizar sua renda, você deve incluir todas as fontes disponíveis: salário, rendimento com aplicações financeiras ou aluguel, além de outras rendas. É importante, no entanto, segregar quais são rendas diretamente decorrentes do trabalho e quais correspondem a outros fatores.

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Lembre-se, também, de segmentar quais são suas fontes de receitas fixas e quais são variáveis. Em geral, é mais fácil montar um orçamento para quem trabalha principalmente com remuneração fixa do que para as pessoas que dependem de receitas variáveis, como comissões, bonificações etc.

Quem vive com remuneração variável provavelmente já percebeu que, se por um lado, o processo de análise das receitas pode ser mais complicado, por outro lado é mais importante. A falta de um padrão definido de receitas tem sido um dos fatores que mais contribuem para um planejamento financeiro deficiente.