Mudar os hábitos alimentares pode gerar uma economia de até 30%

Segredo não está apenas nos produtos consumidos, mas também nas quantidades compradas para evitar desperdício

Fabiana Pimentel

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SÃO PAULO – Mudar os hábitos alimentares além de saudável para o corpo, pode ser muito positivo para o bolso. Alterar a forma de lidar com a alimentação pode gerar uma economia de 30%.

Planejar a quantidade de alimentos que será necessário comprar é tão importante quanto mudar os hábitos alimentares atuais por outros mais saudáveis. “Além da elaboração do menu, o consumidor deve estar atento à lista de produtos a serem comprados, certificando-se de que contém de fato o necessário para a compra no supermercado”, explica a diretora da Fit Gourmet, Aline Moller.

Cardápio
Segundo a nutricionista clínica da LC Restaurantes, planejar é o primeiro passo para a economia e também para uma alimentação saudável. “Minha dica para economizar é planejar a compra fazendo uma lista dos alimentos que serão consumidos no período, para que não ocorra desperdício, como alimentos estragados porque não foram consumidos. É importante levar em conta o número de pessoas que irão comer, por quantos dias e se necessário congelar os alimentos quando perceber que não serão consumidos”, aconselha.

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De acordo com Aline, é importante procurar um profissional especializado para ajudar nas composição do novo cardápio, e além disso, pesquisar bem antes de comprar os alimentos considerados lights. “Os alimentos considerados lights são na verdade, os que possuem em sua composição cerca de 25% a menos de um nutriente ou um determinado alimento, como açúcar, sódio, gordura, colesterol e calorias. O sabor do alimento às vezes é imperceptível, comparados aos convencionais, mas eles podem ter um custo mais elevado, por isso é importante pesquisar marcas e preços”, explica.

Caso opte por levar marmita, o foco também deve ser na compra dos produtos, não adianta apenas trocar a alimentação se for desperdiçar comida. “O maior desperdício ocorre com alimentos in natura quie não são preparados e acabam estragando. Portanto, o consumidor deve se programar antes, reservando um tempo na agenda para preparar os alimentos. Se necessário, é possível congelar os pratos depois de prontos”, conta Vanessa.