“Nos pareceu uma boa avaliação”, diz CFO da Profarma sobre venda da Specialty

Max Fischer participou de live do InfoMoney e detalhou os planos da empresa, que tem 40.000 farmácias clientes em 96% do território nacional

Anderson Figo

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SÃO PAULO — A venda da Specialty, joint venture da Profarma (PFRM3) com a AmerisourceBergen, para a Viveo foi feita a um valor justo, e os recursos vão ajudar o grupo brasileiro de distribuição de medicamentos e varejo farmacêutico a fazer os investimentos necessários para ganhar mais mercado no país. A avaliação é de Max Fischer, CFO da Profarma, que participou de uma live do InfoMoney na quarta-feira (18).

“Nos pareceu uma boa avaliação. Os múltiplos de mercado, o enterprise value, valor da empresa dividido pelo Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] em torno de 10 vezes, na nossa avaliação, pelo o que a gente conhece dos números, nos pareceu uma boa avaliação. Por isso aceitamos essa oferta também, junto com a Amerisource”, disse.

A live faz parte do projeto Por Dentro dos Resultados, em que o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de capital aberto, no Brasil ou no exterior. Eles falam sobre o balanço do segundo trimestre de 2021 e sobre perspectivas. Para acompanhar todas as entrevistas da série, se inscreva no canal do InfoMoney no YouTube.

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“Esse processo sempre passa pelo Cade. Pelo tamanho das empresas envolvidas, isso não deve ser resolvido em 30 dias. O mais provável é que os recursos só entrem no balanço da companhia no quarto trimestre de 2021. Com esses recursos, vamos acelerar a perspectiva de implantação do projeto de buscar outros negócios no setor farmacêutico que podem alavancar a rentabilidade da distribuição”, completou o executivo.

Fischer destacou que o negócio também acelera a desalavancagem da companhia que vinha em andamento, e esclareceu que o dinheiro não será destinado ao plano de expansão do braço de varejo do grupo, com a rede d1000 e outras bandeiras, que já está capitalizado após o IPO na B3. O CFO também descartou um movimento de M&A (fusão e aquisição) neste momento.

Com atuação em 96% do país e 40.000 farmácias como clientes, o executivo detalhou os planos da companhia para ganhar mais mercado no país com investimentos. “Não estamos perdendo mercado. O mercado todo cresceu 9% nos últimos 12 meses. Nosso crescimento médio na distribuição no mesmo período foi de 17%”, afirmou.

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Fischer falou ainda sobre o impacto da reforma tributária sobre as operações da empresa, investimentos em inovação diante do novo hábito das pessoas em comprar remédios online e também comentou sobre a perspectiva de distribuição de dividendos para o próximo ano, com a empresa voltando a dar lucro. Assista à live completa acima, ou clique aqui.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.