Finlândia irá aumentar impostos de ricos para abrigar mais refugiados

A proposta do chamado “imposto de solidariedade” foi lançada na semana passada

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SÃO PAULO – Nas últimas semanas muitos refugiados vindos, principalmente, da Síria estão ocupando as fronteiras europeias em busca de asilo. Para tentar acolher mais pessoas, a Finlândia pretende aumentar os impostos cobrados da parcela mais rica da população.

Na semana passada, o governo de centro-direita do país anunciou uma proposta, apelidada de “imposto de solidariedade”, que deve durar dois anos e que prevê um aumento nas arrecadações para equilibrar as contas nacionais.

Com isso, aqueles que ganham mais de 72.300 euros por ano irão pagar o imposto. Apesar de aumentar as arrecadações, o governo também vai precisar reduzir a ajuda destinada aos refugiados que chegam ao país, passando de US$ 360 para US$ 226 por mês, além de cortar o orçamento de programas de integração.

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Postura humanitária
O primeiro-ministro finlandês, Juha Sipilä, espera que o país seja um exemplo na crise dos refugiados da Europa. Enquanto muitos líderes do velho continente estão receosos com o movimento migratório e procuram medidas para evitar a entrada dos Sírios, Sipilä chegou a oferecer a sua própria casa, em Kempele, para abrigar os deslocados a partir do início de 2016.

“Todos nós devemos dar uma olhada no espelho e perguntar como nós podemos ajudar”, afirmou em entrevista para uma emissora local. “Peço a todos que pararem todo o discurso de ódio e se concentrem em cuidar de pessoas que fogem da zona de guerra, de modo que eles se sintam seguros e bem-vindos aqui na Finlândia”.

O presidente do Banco Central do país, Erkki Liikanen, também anunciou que vai doar um mês do seu salário, algo em torno de 10 mil euros, para ajudar os vulneráveis.

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As informações são dos jornais Quartz, The Washington Post e The Star