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SÃO PAULO – No próximo ano, a tabela progressiva usada para o cálculo mensal do imposto de renda terá correção de 4,5%, o que fará com que as pessoas que receberem a partir de R$ 1.787, 78 passem a contribuir com o imposto.
O valor, ainda que maior do que os R$ 1.710,79 tributados hoje, poderia ser ainda mais alto caso a correção fosse mais próxima da inflação, chegando a R$ 2.750, considerando reajuste de 5% mais a variação do rendimento médio do trabalhador, como é pleiteado em projeto de lei levado pelo Sindifisco (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal) à Câmara dos Deputados em agosto.
“O contribuinte não pode mais continuar pagando por um erro desta magnitude. Quando se corrige a tabela do IRPF abaixo da inflação oficial, todos os trabalhadores são prejudicados. O maior afetado, como não poderia deixar de ser, é aquele de baixa renda, descontado a partir de R$ 1.787,78”, explica o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue.
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Defasagem
Cálculos realizados pelo Sindifisco Nacional estimam que o brasileiro iniciará 2014 com uma defasagem em torno de 60% na tabela do IR, por conta do reajuste na tabela de cálculo do imposto, que ficou bem abaixo da inflação oficial, que tem expectativa de fechar o ano em 5,8%.