Gestão de recursos 3.0: como funciona o ESG com inteligência de dados e gestão ativa

Com tecnologia e time global especializado em análise ESG, gestores da Schroders Brasil identificam oportunidade, risco e impacto com precisão

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O crescimento dos investimentos ESG mantém o seu vigor e reverbera por todo o espectro do mercado financeiro global. Em 2020 e neste ano até o momento, houve uma alta exponencial na demanda dos investidores por aplicações que sigam critérios ambientais, sociais e de governança, e essa demanda tem sido acompanhada por um aumento expressivo na captação de fundos de investimento e na criação de medidas regulatórias nesse segmento.

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Hoje, no mundo, o patrimônio investido em fundos focados em ESG é de cerca de US$ 2 trilhões. Definitivamente, investir não se trata mais apenas de risco e retorno: na chamada “gestão de recursos 3.0”, existe uma terceira dimensão, a do impacto, que veio para ficar. Essa é a visão dos especialistas da Schroders, asset independente global há mais de 25 anos no Brasil.

Mas não é nada simples medir o impacto de sustentabilidade dos investimentos. Junto com os impactos, há benefícios na seleção de ativos com potencial de maior geração de retornos no longo prazo, mitigação de riscos e, por vezes, menor custo de capital para as empresas.

“Hoje, temos uma série de fatores, dados e processos em ESG integrados a todos os nossos fundos, de todos os tipos, além de um fundo global 100% ESG, todos oferecidos a investidores brasileiros. Mas já vínhamos adotando essa abordagem há mais de duas décadas”, conta Fernando Cortez, diretor comercial da Schroders Brasil.

“Não é possível implementar uma estratégia ESG com precisão e correta da noite para o dia. Para que isso seja feito com excelência, é uma jornada longa, que exige aptidões e ferramentas não acessíveis a todo gestor”.

Tecnologia eficaz para análise ESG

Cortez se refere à inteligência de dados envolvida por trás das análises ESG mais avançadas. Na Schroders, por exemplo, os dados de ferramentas ESG proprietárias são avaliados por uma equipe internacional e interdisciplinar de profissionais especializados, apoiando os gestores dos fundos com informações fundamentais para a sua composição.

Uma das ferramentas utilizadas é a SustainEx™, que foi eleita o produto ESG mais inovador no ESG Investing Awards 2021. A SustainEx™ analisa mais de 750 artigos acadêmicos e mais de 70 fontes de dados, aplicados a mais de 13 mil empresas, para ajudar a quantificar externalidades e riscos ESG, atribuindo um valor em dólares ao custo ou ao benefício que uma empresa traz à sociedade, ou seja, o seu “valor social”.

Outra ferramenta, a CONTEXT, permite avaliar e comparar uma empresa a seus pares, por meio de uma análise detalhada dos seus relacionamentos com todos os stakeholders (clientes, funcionários, fornecedores, reguladores, acionistas e meio ambiente), além da qualidade da governança, utilizando uma base de dados global de empresas e setores, e elevando o grau de comparabilidade e qualidade dos dados analisados.

Cortez explica que, combinando abordagens quantitativas e qualitativas, alto nível de engajamento do gestor com as empresas e uma postura dinâmica – em vez de estática –, voltada sempre para a geração de valor no futuro, a análise ESG da gestão de recursos 3.0 permite entregar retornos consistentes, acima da média, no longo prazo. No entanto, montar essa engrenagem de análise e processos com ciência de dados não é a prática mais frequente no mercado entre as crescentes opções que se denominam “ESG”, pois requer escala, time qualificado e expertise.

Falta de precisão em produtos “ESG”

“Temos visto muitas abordagens ESG simplistas, que usam filtros de exclusão para cortar determinadas empresas ou setores dos fundos, ou que se baseiam apenas em índices de sustentabilidade disponíveis no mercado, de terceiros, para fazer a seleção dos ativos”, comenta Daniel Celano, CFA, diretor-presidente da Schroders Brasil. “Essas abordagens produzem estratégias engessadas e, ao mesmo tempo, pouco rigorosas e eficazes, podendo até prejudicar o retorno dos cotistas por não explorar todas as oportunidades com a minúcia devida”.

Ao se investir em fundos com objetivo ESG, existem dois lados de uma mesma moeda: o risco do investimento para a sustentabilidade e o risco da sustentabilidade para o investimento. Sendo assim, existem fatores de sustentabilidade que podem afetar materialmente o retorno do investimento? Ou ainda podem alguns dos investimentos realizados ter um impacto material negativo à sustentabilidade? Essas questões são fundamentais e precisam ser consideradas nas análises quantitativas e qualitativas de forma consistente.

Celano traz o exemplo das diferenças entre os ratings ESG comumente usados no mercado. “Ao comparar as notas dadas por eles aos mesmos ativos, ficam claras inconsistências e opacidades”, diz. Da mesma forma, aponta ele, os scores de ESG têm o viés de favorecer empresas maiores e mais conhecidas, de economias desenvolvidas, que costumam colocar maior esforço na divulgação de dados ESG – o que não quer dizer que o seu compromisso seja maior que o de empresas menores de países em desenvolvimento.

“O engajamento é parte fundamental da gestão ESG. Na Schroders, partimos do pressuposto de que uma empresa de qualquer porte pode melhorar suas questões ambientais, bem como seu relacionamento com outros stakeholders, como os seus colaboradores, ou fazer uma alocação de capital mais eficiente. E agimos pontualmente, cirurgicamente, junto à administração dessas empresas, para incentivá-la a melhorar esses resultados”, esclarece. “Todos se beneficiam, empresa, sociedade e, de forma mais importante para nós, os investidores que são nossos clientes.”

Antecipação para se destacar dos demais

De acordo com uma estimativa da equipe global de ESG da Schroders com base na ferramenta SustainEx™, empresas com risco ESG menor – ou seja, mais propensas a gerar valor para os investidores no longo prazo – não são muito mais caras do que aquelas que mais prejudicam a sociedade. Em mercados como o Brasil, empresas com maior risco ESG são até mais caras do que as de menor risco. Essas empresas de melhor classificação ESG, mas subvalorizadas e (ainda) pouco conhecidas do mercado, constituem oportunidades ao investidor, que não seriam detectadas por estratégias mais simples até que elas subissem de preço.

“Para obter retornos acima do mercado, é preciso se destacar dos demais, e não simplesmente seguir a manada”, ressalta Celano. “O momento de investir em ESG é agora, usando a inteligência de dados para maior assertividade na medida de risco, retorno e impacto”, conclui.

Para saber mais sobre os fundos da Schroders com foco em critérios ESG, acesse www.schroders.com.br

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