Pechinchar pode não passar de ilusão, diz economista

Muitas vezes o desconto obtido não é vantajoso, pois o consumidor não tem a possibilidade de comparar os preços de outros produtos

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SÃO PAULO – Pechinchar, para muitas pessoas, é uma ótima forma de conseguir descontos  em produtos e serviços, no entanto, nem sempre o consumidor costuma sair beneficiado. Ao menos, esta é a opinião do Ph.D em Business e professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), Samy Dana.

Segundo o professor, em muitos casos, a barganha não é bem-sucedida para o consumidor porque ele não sabe qual é o menor preço. O especialista explica que quando o vendedor reduz o valor de um produto ou serviço, significa que a margem embutida inicialmente é bem grande e pouco vantajosa para o cliente.

Além disso, ressalta, o vendedor, ou lojista, só concede o desconto se ele tiver uma margem de lucro alta, para que não haja prejuízo na hora da negociação.

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Barganha
A barganha vale a pena em todos os tipos de produtos, principalmente no caso da compra de imóveis e carros, onde, segundo o professor,  o desconto “já faz parte do negócio”.

Ainda assim, vale lembrar que, geralmente, os produtos com menor valor agregado costumam gerar maiores descontos. Por exemplo, um objeto que vale R$ 50 e é comprado por R$ 40 reais teve um desconto de 20%, mas caso o item comprado seja um carro de R$ 52.00 e o desconto tenha sido de R$ 2.000, a variação foi de somente de 3,85%.

O professor finaliza dizendo que a solução para uma boa negociação é pesquisar e pechinchar em outras lojas antes de comprar. Contudo, existem locais onde não é possível barganhar, como os supermercados, nestes casos, o consumidor deve sempre comparar os preços para grantir a escolha de melhor custo-benefício.