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SÃO PAULO – Para Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central brasileiro, fintechs necessitam de espaço para se desenvolver. Por isso, a regulação deste tipo de negócio virá de forma a permitir que pequenas empresas financeiras concorram livremente com conglomerados já estabelecidos.
“De uma forma geral, a gente quer ver deixar as inovações saírem, permitir que elas aconteçam, para depois vir a regulamentação”, disse o economista em entrevista ao Brazil Journal.
Na entrevista, Ilan menciona a consulta pública para regulação de fintechs de crédito, o esforço do BC na redução do custo do débito para o lojista e sobre a substituição do papel moeda pelas transações eletrônicas. Para todas as movimentações, garante, o BC tem procurado agir com calma.
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“Nada que a gente está pensando, a gente pensa fazer de uma forma unilateral e nem abrupta”, disse, ao ser questionado sobre a discussão do fim do parcelado sem juros para transações com cartão de crédito. “A única coisa que a gente faz questão é deixar claro para a sociedade que não existe nada sem juros no país. Porque as vezes dá uma ideia de que tem uma coisa de graça que estamos tirando. Não tem, você paga”.