Juros do cartão de crédito podem quintuplicar dívida em 1 ano

Os juros para quem não faz o pagamento sequer do valor mínimo da fatura do cartão de crédito caíram 14,6 pp, para 387,1% aa de dezembro para janeiro

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A taxa Selic já estava em sua mínima história em janeiro – em 7% antes do corte para 6,45% em fevereiro – quando a taxa média cobrada pelos cartões de crédito no rotativo subiu 7,1 ponto percentual de dezembro para o mês seguinte, para 241% ao ano. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (27) pelo Banco Central. 

Os juros no rotativo do cartão de crédito são cobrados quando o consumidor paga menos que o valor integral da fatura e tem duração máxima de 30 dias. Após esse período, as instituições financeiras transferem a dívida para o crédito parcelado, conforme regulamentação recente do CMN (Conselho Monetário Nacional). 

Para quem não faz o pagamento sequer do valor mínimo da fatura do cartão de crédito, os juros caíram 14,6 pp, para 387,1% aa de dezembro para janeiro. Assim, quem deixar de pagar uma fatura de R$ 10 mil terá uma dívida acumulada de R$ 48.710 após um ano, quase cinco vezes mais que a dívida original.

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Para o parcelamento do cartão de crédito, os juros subiram 2,3% de dezembro para janeiro, alcançando 171,5% ao ano.  Ao longo de 2017, mesmo com os sucessivos cortes na taxa Selic – que caiu 6,50 pp no período – os juros do parcelamento do cartão de crédito subiram 9,6 pp. Do outro lado, os juros do rotativo recuaram 191,1 pp em 2017, acompanhando os cortes na taxa básica de juros.

Os juros do cheque especial subiram 1,7 pp em janeiro ante dezembro, para 324,7%.

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