Você é um comprador compulsivo? Faça o teste e descubra

Comprar sem controle pode ser sinal de que outro problema emocional está sendo camuflado

Nara Faria

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SÃO PAULO – Na hora do almoço você decidiu dar uma volta pelo shopping e quando voltou se viu cercado de sacolas e comprovantes de cartão de crédito. Mas será que você realmente precisava desses produtos? Você comprou rapidamente, cedendo à pressão do vendedor ou pensou duas vezes antes de pagar?

Essas e outras questões fazem parte de um teste elaborado pelos coordenadores do grupo de compradores compulsivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

De acordo com a psicóloga, coordenadora do grupo de tratamento a compradores compulsivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo e presidente da ONG Associação Viver Bem, e também uma das responsáveis pela pesquisa, Tatiana Zambrano Filomensky, o teste não é um diagnóstico da doença oniomania – patologia que caracteriza o ato compulsivo de comprar – mas dá indícios para que o consumidor faça uma autoanálise sobre o seu comportamento de consumo,  no qual também se enquadram os jogadores patológicos, os dependentes de internet e pessoas que sofrem de amor patológico.

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Para o superintendente de serviços ao consumidor da Serasa Experian, Maria Zanforlin, para se manter fora desse perfil, é fundamental fazer uma reflexão sobre o nosso comportamento de consumo, se o produto é realmente necessário e se o valor dele cabe no nosso orçamento.

“Se planejar, colocando todas as contas na ponta do lápis, até mesmo o cafezinho do dia a dia. Também é importante envolver toda a família na definição das prioridades do ano, inclusive ser transparente quando for necessário o corte de gastos”, orienta.

Além do descontrole financeiro
Além do descontrole financeiro, a compra compulsiva pode significar que um problema emocional está sendo camuflado. Estimativas baseadas em estudos clínicos apontam que 5% da população brasileira sofra de oniomania.

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“A doença é desencadeada por questões emocionais percebidas pelo indivíduo como negativas ou frustrantes, que busca através da compra o alívio para essas emoções, uma sensação de bem-estar. Mas o prazer conquistado com a compra é momentâneo e dá lugar à vergonha e à culpa, principalmente quando o comprador compulsivo contabiliza prejuízos financeiros, pessoais e de relacionamento provocados pelo descontrole”, afirma a psicóloga, Tatiana Filomensky.  Clique aqui para fazer o teste e descubra se está comprando por impulso.