Qual é melhor: Samsung Pay, Google Pay ou Apple Pay? Proteste faz análise

No Brasil, os aplicativos de pagamento que substituem os cartões de débito e crédito ainda possuem uma atuação discreta

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – No Brasil, os aplicativos de pagamento que substituem os cartões de débito e crédito ainda possuem uma atuação discreta. Apenas uma pequena parcela dos usuários adotaram a opção. Para o consumidor saber mais sobre esses apps, a Proteste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, avaliou os três principais produtos que estão disponíveis por aqui: Samsung Pay, Google Pay e Apple Pay. 

Durante a análise, foram verificados a compatibilidade dos apps com aparelhos e bancos; o processo de instalação e o de inserção de cartões, além dos pontos positivos e negativos de cada serviço.

Na prática, esses aplicativos funcionam de forma semelhante: os dados do cartão ficam armazenados no app – permitindo que o consumidor deixe o cartão em casa, já que o smartphone o substitui.

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Para usá-lo, basta aproximar o smartphone da máquina de cartão e liberar o pagamento na tela do celular mesmo, por meio de impressão digital ou de reconhecimento facial (caso do Apple Pay), por exemplo.

É preciso ficar atento ao tipo de celular, ao sistema operacional, ao banco e ao cartão que trabalha. A maior diferença entre os apps está justamente nos dois últimos itens que, além de compatíveis, precisam ser aceitos nas máquinas das lojas.

A conexão do smartphone à máquina de cartão da loja depende do tipo de tecnologia que ela disponibiliza – a NFC (Near Field Communication) ou a MST (Magnetic Secure Transmission). Para o usuário usar o Google Pay e o Apple Pay, é necessário que a máquina disponibilize a NFC.

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Já o Samsung Pay pode ser usado mesmo nas máquinas que não tenham essa tecnologia, porque ele também utiliza a MST, que faz a conexão pelo leitor de tarja magnética.

Na análise feita, também foi possível encontrar máquinas de cartão que não aceitam nenhum dos apps. Porém, segundo a Proteste, essa realidade deve mudar em breve, já que nenhum lojista vai querer perder vendas por isso. 

Outro ponto notado durante a avaliação, foi a falta de preparo dos atendentes que estão auxiliando o consumidor nas lojas. Segundo a associação, ficou notável que muitos estão aprendendo a usar os apps com a ajuda dos próprios clientes.

Confira a avaliação dos apps:

Samsung Pay

Aparelhos: a partir das versões Galaxy S6, Note 5, A52010 ou J5 Pro

Bancos: Bradesco, Banco do Brasil, Neon, Inter, Banrisul, Caixa, Next, Porto Seguro, Santander e Brasil Pré-Pagos Avaliação de usuários Android: 4.7

Prós: Aceita mais bancos do que os outros aplicativos e pode ser usado em mais máquinas porque disponibiliza as tecnologias MST e NFC.

Contras: Pode ser baixado em apenas alguns aparelhos Samsung. Não é mais rápido quanto aos outros aplicativos.

Google Pay

Aparelhos: modelos com Android versão KitKat 4.4 ou mais recente

Bancos: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, Neon, Porto Seguro e Brasil Pré-Pagos

Prós: Funciona em mais aparelhos do que os outros aplicativos. É rápido e traz ofertas exclusivas.

Contras: Não aceita todos os bancos, nem cartões, e pode ser usado apenas em máquinas com NFC.

Apple Pay

Aparelhos: do iPhone 6 em diante e nos iPad (2017 e 2018), iPad Pro, iPad Air 2 e iPad mini 3 e iPad mini 4 (todos devem ter o iOS atualizado a partir do iOS 11.2).

Bancos: Apenas Itaú (até julho de 2018)

Prós: É rápido e pode ser usado no MacBook Pro com Touch ID.

Contras: Funciona apenas em alguns aparelhos Apple. Inicialmente, é restrito ao banco Itaú e é aceito somente em máquinas com NFC.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.