São Paulo aumenta escolta para caminhões transportando combustível

Prefeitura irá ingressar com uma ação na Justiça para que o sindicato dos petroleiros seja obrigado a manter o fornecimento de combustível para os serviços essenciais no município

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A prefeitura de São Paulo publicou uma nota nesta terça-feira (29) dizendo que segue trabalhando para conseguir a recomposição dos estoques de combustível e a manutenção dos serviços essenciais ofertados à população da capital. “Está garantido o abastecimento para as frotas municipais para esta quarta-feira (30)”, afirma.

Uma das medidas definidas nesta terça-feira (29) pelo Comitê de Gerenciamento de Crise é que o número de equipes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) para escoltas de caminhões que abastecem postos de combustível na capital será ampliado de 43 para 83. Profissionais da guarda que estavam de folga também foram convocados a trabalhar. A GCM fez 72 escoltas para 300 caminhões de combustível durante a segunda-feira (28).

O Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo) disponibilizou 16 postos de combustíveis exclusivamente para atender a administração municipal. Assim, estão normalizadas as operações do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), do Serviço Funerário Municipal, da Defesa Civil, da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), da Assistência Social e da (GCM).

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Serviços essenciais que não são prestados pela prefeitura também estão sendo monitorados pelo Comitê de Crise, segundo o comunicado oficial. Os postos de combustível disponibilizados pelo Sincopetro foram liberados para a Eletropaulo e a Comgás. A prefeitura também mantém contato com hospitais particulares, supermercados e outros serviços privados.

Também foi decidido na reunião do comitê que será publicada uma portaria que definirá horário e áreas de permissão de circulação de veículos que transportam combustível, com o objetivo de melhorar o abastecimento na cidade de São Paulo.

Como medida de prevenção a uma possível greve dos petroleiros, a prefeitura irá ingressar com uma ação na Justiça para que o sindicato responsável seja obrigado a manter o fornecimento de combustível para os serviços essenciais no município, sob pena de multa.

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