Chegou a hora de partir para aquisições: como a Ourofino se planeja para o futuro

CEO e CFO da companhia participaram de live do InfoMoney: "2020 foi o melhor ano para nós e em 2021 estamos ainda mais fortes", disseram

Anderson Figo

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SÃO PAULO — A pandemia de coronavírus aumentou o consumo de alimentos e impulsionou a demanda global por carne bovina, suína e de frango. Todos os elos da cadeia acabaram se beneficiando do movimento, inclusive as empresas farmacêuticas para animais, como a Ourofino (OFSA3).

A companhia encerrou o segundo trimestre com lucro de R$ 29,1 milhões, aumento de 91,5% sobre o mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 31,6% na mesma base de comparação, para R$ 50,8 milhões, e a receita líquida aumentou 33,9%, a R$ 231 milhões.

Para o futuro, a Ourofino, que sempre cresceu organicamente, agora está com alavancagem baixa e estuda partir para aquisições. É o que contou Kleber Gomes, CEO da companhia, em live do InfoMoney.

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A live faz parte do projeto Por Dentro dos Resultados, em que o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de capital aberto, no Brasil ou no exterior. Eles falam sobre o balanço do segundo trimestre de 2021 e sobre perspectivas. Para acompanhar todas as entrevistas da série, se inscreva no canal do InfoMoney no YouTube.

“A empresa até hoje vem de forte crescimento orgânico. No planejamento estratégico que fizemos, estamos explorando outras alternativas de crescimento, como a possibilidade também de crescimento inorgânico”, disse. “A companhia está muito bem posicionada do ponto de vista de capacidade de  alavancagem, sem contar outras possíveis fontes de recursos nesse processo também. É algo que sim está no nosso ângulo de visão e estamos olhando com muito carinho”, completou o CEO.

O CFO do grupo, Marcelo Silva, também participou da live e comentou sobre o assunto. “Quem olhou nossas demonstrações no ano passado, viu uma alavancagem de 2,2x Ebitda/Dívida Líquida e hoje é de 0,9x. Reduzimos bastante a alavancagem e estamos mantendo isso. A geração de caixa tem sido robusta”, disse.

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“Quem olhar nos últimos 18 meses, vai ver que a companhia gerou R$ 190 milhões de caixa operacional. A capacidade de gerar caixa, a baixa alavancagem, que permite avaliar operações de crédito ou outras operações, dá o conforto de fato de avançar em operações de 2,5 vezes ou 3 vezes o Ebitda sem precisar alavancar a companhia, e ainda ficar em um nível bem confortável, considerando as características do nosso setor e do negócio”, completou o executivo, ressaltando ainda a qualidade da dívida da empresa.

Os executivos falaram ainda sobre a possível venda por parte do BNDES de sua participação de cerca de 12% na companhia. “Claramente, pelas notícias da mídia, eles estão em um plano de desinvestimentos. E a gente entende que a participação na Ourofino, até pelo tempo que tem e por todos os benefícios, (…) deve ter sim um plano de desinvestimentos acontecendo. É o que as informações públicas nos trazem”, disse Gomes.

Eles explicaram as diferenças entre as duas áreas de atuação da Ourofino (animais de produção e animais de companhia), falaram sobre a atuação fora do país, investimentos previstos, redução de custos e o que esperar daqui para frente — “2020 foi o melhor ano para a companhia e em 2021 estamos ainda mais fortes”, disse o CEO. Assista à live completa acima, ou clique aqui.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.