Guia do Cartão de Crédito – Como usar os cartões de forma eficiente

Guia do Cartão de Crédito - Como usar os cartões de forma eficiente

Equipe InfoMoney

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Como a maioria dos consumidores desconhece o funcionamento dos cartões e como são calculados os encargos, bastam alguns meses de descuido para você acabar seriamente endividado.

Mas não precisa ser assim, já que os cartões, se bem utilizados, podem ajudá-lo no seu planejamento orçamentário. Abaixo damos algumas dicas de como escolher o número certo de cartões para sua necessidade e evitar perder o controle dos gastos com cartão.


0 Decidindo quantos cartões ter
0 Como não perder o controle do cartão
0 Como zerar a dívida do seu cartão

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Decidindo quantos cartões ter Voltar

Normalmente, o melhor é optar por dois cartões. Um com vencimento um dia após o pagamento do salário, e um outro, com vencimento 15 dias depois. Dessa forma, você não toma um susto tão grande quando tem que pagar a fatura, e o saldo de sua conta não some de uma vez. Além disso, se você recebe adiantamento, ou tem entrada de dinheiro várias vezes no mês, é interessante ter dois cartões, até por motivo de aceitação, já que alguns estabelecimentos aceitam apenas um tipo.

Em primeiro lugar, ao escolher um cartão, fique atento a duas coisas: anuidade e juros. Para as despesas cotidianas, como supermercado, gasolina, restaurante, dê preferência para o cartão com a anuidade mais baixa. Reserve o de juros mais baixos para financiar as compras em que você não tem dinheiro para pagar, mas cuidado para não se descontrolar. Os juros cobrados pelas operadoras de cartão são muito altos, e esta é uma das origens de dívidas de muitos consumidores.

Apesar de não existir um número de cartões ideal, é preciso bom senso para não acabar exagerando. Além dos custos financeiros que isto pode representar, também aumenta a chance de você ser vítima de clonagem ou furto de cartão. Somente os disciplinados e organizados devem ter mais de dois cartões, pois a tentação e os riscos são muito grandes.

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Como não perder o controle do cartão Voltar

A posse de cartões de crédito para muita gente é símbolo de status e poder de compra. Quem ainda não possui cartões sonha com o dia que irá adquirir esse meio de pagamento e aproveitar todas as vantagens que ele oferece. Por outro lado, não é raro encontrar pessoas com mais de sete cartões de crédito no bolso e que acham uma maravilha possuir essa quantidade.

E é exatamente aí que mora o problema. A maioria das pessoas não tem disciplina para controlar a própria conta corrente, que dirá as faturas desse amontoado de cartões. Ter cartões de crédito é uma facilidade, que já virou item obrigatório nas compras do dia-a-dia. Mas é preciso cuidado para não exagerar no número de cartões, comprometendo o controle do seu orçamento.

Usar o cartão de crédito para financiar as compras pode ser uma jogada perigosa. As administradoras de cartões e bancos cobram juros altíssimos e apesar do consumidor sair cheio de sacolas do shopping, ele corre o risco de levar junto para casa um amontoado de dívidas. Isso porque a média dos juros cobrados pelas instituições é de 10% ao mês, o que no final de um ano representa uma taxa de 213%

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Tenha somente os cartões que precisa, não aceite o cartão só porque não paga anuidade. Antes que você possa perceber já estará usando o cartão para compras e daí para o descontrole é um passo. Use o cartão somente para adiar o pagamento até a data de vencimento da fatura, evite a todo o custo entrar no crédito rotativo e nunca, absolutamente nunca, deixe de pagar o valor mínimo exigido na fatura.

Como zerar a dívida do seu cartão Voltar

Para quem está endividado no cartão, o melhor é encarar o problema de frente e tentar renegociar o pagamento do saldo devedor junto à administradora. Em alguns casos, quando a dívida não é muito alta, pode valer a pena levantar um empréstimo pessoal para pagar o saldo devedor do cartão. Isto porque os juros do empréstimo pessoal variam entre 4-6% ao mês, muito abaixo, portanto, dos juros do cartão, isto sem falar que você paga o saldo devedor em prestações e não de uma só vez.

Você pode até não acreditar, mas as administradoras não têm interesse que você perca o controle, e exatamente por isto estão mais abertas à negociação. Mas é preciso mostrar boa vontade e iniciativa na hora de renegociar, estude seu orçamento e veja o quanto pode dispor por mês para quitar a dívida. Em alguns casos, as administradoras concordam em parar de cobrar juros, desde que o consumidor quite o seu saldo devedor.

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