“Semiaposentadoria” já é realidade para os brasileiros, diz pesquisa

Apenas 35% ganham o quanto esperavam e 5% ganham mais que o planejado

Gladys Ferraz Magalhães

mature man doing paperwork with a laptop in front of him

Publicidade

SÃO PAULO – Ao se aproximar da aposentadoria muitos buscam a redução das horas de trabalho, mas querem continuar ativos e sendo remunerados. O fenômeno, chamado de “semiaposentadoria” já é realidade entre os brasileiros, segundo revela a pesquisa “O futuro da aposentadoria: vida após o trabalho”, realizada pelo HSBC.

De acordo com o levantamento, que ouviu 16 mil pessoas em 15 países (incluindo o Brasil), 29% dos brasileiros entre 55 e 64 anos já estão semi-aposentados e 50% das pessoas de 25 a 34 anos esperam seguir o mesmo caminho no futuro.

“Ao parar de trabalhar na sexta-feira não significa que na segunda-feira você não terá mais a sua experiência e vitalidade. Assim, cada vez mais brasileiros já buscam uma nova ocupação para continuarem na ativa”, diz o diretor do HSBC Brasil, Alfredo Lalia.

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

Jaqueta XP NFL

Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano

Motivações
Ainda conforme o estudo, as principais motivações da semi-aposentadoria são as seguintes: “eu gosto de trabalhar para continuar com alguma posição”, com 43% das indicações, “eu gostaria de continuar ativo/ manter o cérebro ativo”, 41%, e “eu gostaria de ter uma transição fácil para a minha aposentadoria”, 29%.

Apesar de não estar entre os motivos citados que mais levam à semi-aposentadoria, a necessidade de complementar a renda talvez seja uma explicação. Isso porque a pesquisa aponta que para a maioria dos entrevistados, a renda não só na aposentadoria, como é menor do que esperavam.

No Brasil, apenas 35% ganham o quanto esperavam e 5% ganham mais que o planejado. “A semiaposentadoria, apesar de já ser realidade no país, também esconde, em parte, o pensamento do brasileiro de que ainda espera poupar e enfrentar a aposentadoria como os pais fizeram no passado”, explica Lalia.