Wilson Sons (PORT3) lucra 42,5% a mais no terceiro trimestre, a R$ 94,8 mi

Companhia publicou seus números trimestrais nesta noite de terça-feira (14)

Felipe Moreira

Wilson Sons _ divulgação

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A Wilson Sons (PORT3) reportou lucro líquido de R$ 94,8 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), montante 42,5% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a companhia nesta terça-feira (14).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 268,4 milhões no 3T23, um crescimento de 8,2% em relação ao 3T22.

A empresa explica que o Ebitda foi impulsionado principalmente pela redução dos custos devido à queda das taxas de frete e do preços de diesel marítimo, bem como pelo resultado ligeiramente positivo da joint venture de embarcações offshore contabilizado via equivalência patrimonial.

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A margem Ebitda atingiu 43,4% entre julho e setembro deste ano, alta de 3,3 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 3T22.

A receita líquida somou R$ 618,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 0,1% na comparação com igual etapa de 2022, uma vez que os aumentos das receitas de terminais de contêiner, rebocadores e bases offshore foram atenuados pela queda das receitas de logística, principalmente devido a taxas de frete mais baixas.

Enquanto isso, os custos e despesas totais diminuíram 2,1%.

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O capex do 3T23 diminuiu 1,8% ano contra ano, principalmente devido à conclusão das obras civis para reforço do cais do Tecon Salvador, para suportar os novos guindastes de cais do tipo ship-to-shore Super Post-Panamax instalados na expansão recente, o que mais do que compensou o aumento do capex de rebocadores com a entrega de dois rebocadores com tração estática acima de 90 toneladas e avanços em duas embarcações adicionais para entrega em 2024.

A dívida bancária de R$ 1,575 bilhão diminuiu 6,2% em relação a 31 de dezembro de 2022, devido à amortização no período e à desvalorização de 4,0% do dólar norte-americano frente ao real, reduzindo os saldos de dívida denominados em US$ quando reportados em R$.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,5 vez em setembro/23, queda de 0,2 p.p. em relação ao mês de dezembro de 2022.