WEG (WEGE3) lucra R$ 1,58 bi no terceiro trimestre, alta anual de 20,4%

Consenso LSEG previa lucro de R$ 1,62 bilhão no período

Felipe Moreira

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A fabricante de motores elétricos WEG (WEGE3) registrou lucro líquido de R$ 1,578 bilhão no terceiro trimestre de 2024 (3T24), um crescimento de 20,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O consenso LSEG previa lucro de R$ 1,62 bilhão no período.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 2,224 bilhões, 27,9% superior ao 3T23 e praticamente em linha com os R$ 2,27 bilhões previstos pelo consenso LSEG, enquanto a margem Ebitda de 22,6% foi 1,1 ponto percentual maior do que no 3T23 .

Já a receita líquida foi de R$ 9,857 bilhões no 3T24, 22,1% superior ao 3T23 e praticamente em linha com os R$ 9,93 bilhões previstos pelo consenso LSEG.

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A receita dos negócios de motores industriais e geradores adquiridos da Regal Rexnord nesse trimestre foi de R$ 637,7 milhões, sendo 68,4% na área de EEI e 31,6% em GTD, ambos no mercado externo. Ajustada por este efeito, a receita consolidada do trimestre mostraria crescimento de 14,2% sobre o 3T23.

A receita líquida do mercado externo, medida em dólares norte-americanos (US$) pelas cotações trimestrais médias, apresentou crescimento de 23,8% em relação ao 3T23.

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O retorno sobre o capital Investido (ROIC) atingiu 37,1% no 3T24, crescimento de 1,7 ponto percentual em relação ao 3T23.

As despesas de Vendas, Gerais e Administrativas (VG&A) consolidadas totalizaram R$ 1,132 bilhão no 3T24, um aumento de 31,6% sobre o 3T23, principalmente devido a consolidação dos negócios da Marathon, além de maiores despesas com frete no período.

As atividades operacionais apresentaram geração de caixa de R$ 4,670 bilhões nos nove primeiros meses do ano, resultado do crescimento da receita e melhora das margens operacionais, apesar do aumento da necessidade de capital de giro no período.

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No 3T24 a WEG investiu R$ 434,9 milhões em modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos e licenças de uso de softwares, sendo 64,6% destinados às unidades produtivas no Brasil e 35,4% destinados aos parques industriais e demais instalações no exterior.