Vibra (VBBR3) vê lucro crescer mais de 5 vezes no quarto trimestre, para R$ 3,3 bilhões

Resultado é fruto de um melhor desempenho operacional, melhor resultado financeiro e recuperações tributárias

Felipe Moreira

Vibra (Foto: Divulgação)

Publicidade

A Vibra (VBBR3) registrou lucro líquido de R$ 3,297 bilhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), montante 482,5% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a distribuidora de combustíveis nesta segunda-feira (4).

A companhia explica que o resultado “tem como base um melhor desempenho operacional, melhor resultado financeiro e, ainda, recuperações tributárias ocorridas no período”.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 2,328 bilhões no 4T23, um crescimento de 54,5% em relação ao 4T22.

Ebook Gratuito

Como analisar ações

Cadastre-se e receba um ebook que explica o que todo investidor precisa saber para fazer suas próprias análises

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A margem Ebitda ajustada atingiu R$ 254 m³ (metros cúbicos) entre outubro e dezembro do ano passado, alta de 69,2% frente a margem registrada em 4T22.

A receita líquida ajustada somou R$ 43,846 bilhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 3,1% na comparação com igual etapa de 2022.

O lucro bruto ajustado atingiu a cifra de R$ 2,592 bilhões no quarto trimestre de 2023, um aumento de 49,5% na comparação com igual etapa de 2022.

Continua depois da publicidade

As despesas operacionais ajustada somaram R$ 868 milhões no 4T23, um crescimento de 60,1% em relação ao mesmo período de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 50 milhões no quarto trimestre de 2023, uma redução de 87,6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022. 

A Vibra encerra o ano de 2023 com dívida líquida de R$ 9,5 bilhões, ante a uma dívida líquida de R$ 13,7 bilhões no final de 2022, uma redução de R$ 4,2 bilhões (-30,8%) no ano. Resultado direto da forte geração de caixa no período, que viabilizou a redução de R$ 1,7 bilhão (-9,6%) na dívida bruta, aliada com um aumento de R$ 2,5 bilhões em
disponibilidades (+60,8%).

Continua depois da publicidade

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,1 vez em dezembro/23, queda de 1,6 p.p. (ponto percentual) em relação ao mesmo período de 2022.