Venda de ativo da Petrobras, proposta injeção de US$ 4 bi na Oi e mais 8 notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da manhã desta segunda-feira

Paula Barra

Publicidade

SÃO PAULO – A segunda-feira (26) começa com o noticiário corporativo agitado. O Conselho de Administração da Petrobras (PETR3; PETR4) aprovou na sexta-feira a venda de 49% da subsidiária Gaspetro por R$ 1,9 bilhão para a Mitsui Gás e Energia do Brasil, subsidiária integral da japonesa Mitsui, com fechamento do negócio previsto para dezembro de 2015, segundo fato relevante. 

A conclusão da transação está sujeita a determinadas condições, incluindo a aprovação pelos órgãos competentes. Para a realização da venda, o Conselho autorizou a cisão parcial da Gaspetro, tornando a empresa uma holding que consolidará as participações da Petrobras nas distribuidoras de gás natural.

Além disso, em uma reunião que durou mais de 10 horas, segundo a fonte da Reuters, foi apresentada na sexta-feira ao Conselho uma lista de empresas interessadas em adquirir a BR Distribuidora, dentre chinesas, companhias do setor de petróleo e da área financeira. “Tem muitas empresas interessadas, a lista é surpreendente”, afirmou a fonte, que falou na condição de anonimato.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A informação vem em linha com o comunicado da empresa na noite de sexta-feira, apontando que seu conselho aprovou o adiamento por prazo indeterminado o IPO da BR Distribuidora, enquanto autorizou a busca de parceiro estratégico para a empresa. 

Ainda sobre a companhia, a queda do preço do petróleo leva junto a rentabilidade da companhia em suas reservas do pré-sal. Na tentativa de virar o jogo, a companhia renegocia contrato com fornecedores para valores menores pelo afretamento de sondas e plataformas, que são os principais equipamentos usados na exploração e produção do petróleo, segundo apurou a Agência Estado.  

Se tiver sucesso, vai conseguir reduzir o preço-alvo do petróleo a ser alcançado para viabilizar o pré-sal. Para que o pré-sal valha à pena agora, o barril do petróleo deve ser vendido a pelo menos US$ 45 no mercado internacional – número divulgado pela estatal no plano de negócios para os próximos cinco anos. Hoje, a cotação está a apenas US$ 3 dessa marca.

Continua depois da publicidade

Klabin
A fabricante de papel para embalagens Klabin (KLBN11) teve prejuízo líquido de R$ 1,341 bilhão no terceiro trimestre, em um resultado já dentro do esperado por analistas e impactado por efeitos cambiais na dívida em moeda estrangeira.
 

A companhia apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 520 milhões, em termos ajustados. O montante representa avanço de 15% sobre o desempenho do Ebitda ajustado um ano antes e também veio dentro da média de previsões de analistas.

Oi
O grupo de investidores russos Letter One, liderado por Mikhail Fridman, enviou à Oi (OIBR4) proposta para fazer aporte de até US$ 4 bilhões na Oi, sob a condição da companhia brasileira de telecomunicações promover consolidação de negócios com a TIM (TIMP3) Participações, segundo comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira. 

Braskem
A novela que se tornou as negociações entre Petrobrás (PETR3; PETR4) e Braskem (BRKM5) para a assinatura de um novo acordo de longo prazo de fornecimento de nafta está próxima de seu capítulo final. Pressionadas pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, as duas companhias devem anunciar a formalização do novo contrato na próxima semana, encerrando um impasse que se arrasta desde 2013. O acordo deve ter dez anos de validade e estaria sujeito a fórmulas de repactuações futuras, segundo apurou a reportagem do Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. 

Embora os termos do novo contrato ainda estejam em discussão, a percepção na mesa de negociação é de que o aditivo em vigor até o fim deste mês será o último acordo provisório entre as partes. A partir de novembro, um novo contrato plurianual estará em vigor, assim como prometido por Braga no fim de agosto.

Kroton
A Kroton (KROT3) informou nesta manhã a venda da Uniasselvi para os fundos Carlyle e Vinci Partners por R$ 1,1 bilhão. O fechamento da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições suspensivas, incluindo a sua aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). 

Eztec
As vendas contratadas da Eztec (EZTC3) somaram R$ 38,3 milhões no terceiro trimestre, queda de 81% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a prévia operacional da companhia.

A Eztec informou que não realizou nenhum lançamento entre julho e setembro e que optou por suspender a fase Noronha do projeto Jardins do Brasil, localizado em Osasco (SP). O empreendimento começou em maio deste ano, com 1.059 unidades e potencial de vendas (VGV) de R$ 95,8 milhões. A fase Atlântica, do mesmo condomínio, segue em andamento, segundo a construtora, assim como os demais produtos lançados em 2015. Com isso, o VGV da EzTec no segundo trimestre deste ano, já com a suspensão, ficou em R$ 125 milhões, e no ano, em R$ 197 milhões. O projeto Noronha volta para o banco de terrenos da construtora.

A velocidade de vendas da companhia também teve queda no trimestre. O indicador VSO (velocidade sobre vendas) ficou em 3% no período, contra 23,5% no mesmo espaço de tempo em 2014. 

Guararapes
A Guararapes (GUAR3), controladora da rede de varejo de moda Riachuelo, anunciou nesta sexta-feira corte de cerca de 50% no número de aberturas de lojas entre este ano e final de 2016 para 43 unidades. 
O plano inicial da companhia era inaugurar 80 lojas no período de 2015 a 2016. “A companhia pretende inaugurar 28 lojas em 2015 e 15 lojas em 2016, totalizando 43 unidades no período”, disse a Guararapes. 

A empresa afirmou ainda que as inaugurações das lojas dependem da conclusão das obras de shoppings onde serão instaladas. “Desta forma, tal previsão pode ser alterada de acordo com o cronograma dos empreendedores dos shoppings”, afirmou a Guararapes em comunicado ao mercado.

OGPar
A petrolífera OGX (OGXP3), em recuperação judicial, anunciou que assinou contrato de venda de óleo com a Shell para Sistema de Produção Antecipada do Campo de Atlanta. 

O contrato, assinado pela subsidiária OGX Áustria GmbH, tem prazo de três anos, podendo ser estendido por mais um ano, com mecanismo de preço “netback”. O início da produção do SPA está programado para meados de 2016.

Restoque
A Restoque (LLIS3), dona da marca Le Lis Blanc, elegeu Paulo José Marques Soares para presidente, em substituição a José Marques Soares. 

Grupamentos à vista
Acionistas da Prumo (PRML3) votaram grupamento de 10 ações para uma em 12 de novembro. 

Já a Contax (CTAX4),  OGPar (OGXP3), Eneva (ENEV3), OSX Brasil (OSXB3), Rossi (RSID3), Sansuy (SNSY3), Tereos (TERI3) e Viver (VIVR3disseram que ajustarão suas ações para acima de R$ 1,00, conforme normas da BM&FBovespa, até assembleia geral ordinária. 

(Com Reuters)