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SÃO PAULO – A XP Investimentos divulgou carteira recomendada dividendos para o mês de novembro, realizando duas mudanças na comparação com o portfólio anterior: a troca de Vale (VALE3) e Oi (OIBR4) pelos papéis da Telefônica Brasil (VIVT4) e Cielo (CIEL3).
A corretora frisa que optou por retirar os papéis da Vale após o pagamento de proventos de cerca de R$ 1,19 por ação no último dia de outubro, embora a equipe de análise comente que ainda goste bastante do ativo, acreditando que a empresa apresenta um potencial de valorização interessante.
Já no caso da Oi, a saída dos papéis não reflete nenhum evento específico, mas a opção da corretora pelos ativos da Telefônico no setor de telefonia por acreditar que este apresenta um perfil mais consolidado, múltiplos atrativos, após as quedas recentes, e perspectivas de dividendos mais interessantes.
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Desempenho no mês
No mês passado, a carteira XP dividendos encerrou com consistente alta de 4,7%, na contramão do mercado, que apresentou queda de 3,56% no mesmo período, acumulando 8,3 pontos percentuais de vantagem frente ao Ibovespa.
Entre os ativos, a corretora ressalta que apenas um apresentou desempenho aquém do Ibovespa. As ações da Taesa (TAEE11) foram destaque negativo do mês passado devido, principalmente, ao receio com o intervencionismo no setor, menor liquidez do ativo e evento do apagão ocorrido em algumas de suas linhas de transmissão. Contudo, a equipe de análise reforça sua visão positiva acerca da empresa e sua permanência na carteira.
Já na ponta positiva do portfólio, aparece a Comgás (CGAS5), cujas ações alcançaram performance positiva de 17% no período. “A baixa liquidez do ativo contribuiu para movimentos dessa magnitude, entretanto, elencamos a mudança de controle como principal trigger”, comenta a equipe de análise.
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Outra empresa com bom desempenho no mês de outubro foi a Tractebel (TBLE3). Além do resultado bastante positivo, a corretora acredita que o mercado corrigiu a discrepância observada em setembro, quando o ativo apresentou queda de 5,2% essencialmente por conta dos receios de intervenção do governo, após a medida provisória. Contudo, os analistas entendem que a empresa não representa grandes riscos regulatórios, uma vez que seus contratos foram firmados por outro regime ante os contratos afetados pela MP 579.
Confira o portfólio da corretora para novembro: