Vale e Petrobras voltam a cair mais forte; Embraer sobe 3% com dólar

Confira as principais atualizações de ações da Bovespa nesta quarta-feira

Paula Barra

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12h21: BRF (BRFS3, R$ 69,65, +0,85%)
As ações da BRF voltam a subir hoje depois de disparada de 5,2% ontem. O fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, Petros, informou que não houve qualquer decisão de desinvestimentos ou investimentos na reunião do conselho de segunda-feira. O mercado especulava que o fundo pudesse reduzir sua exposição na companhia. 

Além disso, uma matéria do Valor destacou o bom momento da indústria de frango, beneficiada pelo patamar confortável das cotações de grãos. As empresas de frango iniciam o segundo semestre com margens bem acima da média histórica brasileira.  

12h16: Copel (CPLE6, R$ 35,02, +1,95%)
As ações da Copel sobem pelo segundo dia seguido, apesar do mau humor do mercado. Uma matéria do Valor apontou que as empresas querem ser operadoras de concessões vencidas, sem relicitação. Em evento realizado ontem em São Paulo, o secretário de energia do Estado também sinalizou que a Cesp não desistiu de manter as concessões de Jupiá e Ilha Solteira, que venceram dia 7 de julho. “Estamos conversando com o ministério para verificar uma forma em que a Cesp (CESP6, R$ 19,95, +0,61%), Cemig (CMIG4, R$ 11,12, -0,27%) e Copel possam encontrar uma alternativa mais razoável para esses ativos”, disse. 

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12h01: Ecorodovias (ECOR3, R$ 7,56, +3,85%)
Beneficiadas por um fim de alta na taxa de juros, as ações da Ecorodovias lideram os ganhos do Ibovespa nesta sessão. Uma reportagem do Valor desta manhã apontava que o Banco Central está preparando o fim do ciclo monetário. A companhia se favorece da notícia por ganhar entre a diferença dos juros pagos em sua dívida e sua TIR (Taxa Interna de Retorno). Isto é, essas empresas de concessões precisam de dinheiro para investir e fazem isso pois tem sua TIR (Taxa Interna de Retorno) acima da juros pagos pela dívida. Quando o juros sobem, essa diferença diminui, sendo ruim para elas.

Ou seja, a notícia de hoje pode ter caído como uma luva para empresas com esse perfil, que tem na lista ainda CCR (CCRO3, R$ 15,19, 0,0%) e as companhias administradoras de shoppings BR Malls (BRML3, R$ 14,11, -1,47%), Multiplan (MULT3, R$ 46,77, -1,12%) e Iguatemi (IGTA4, R$ 25,18, -0,79%). 

Veja mais em: Selic a 15? Veja as ações que mais perdem com isso – e outras que são beneficiadas

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11h56: Vale e siderúrgicas
As ações da Vale e siderúrgicas voltam a intensificar as perdas registradas juntamente com o restante do mercado. Esses papéis, em específico, recuam em meio à queda de 10% do minério de ferro nesta quarta-feira. A commodity entregue no porto de Qingdao, na China, bateu hoje o menor patamar desde 2009. Essa foi a décima queda seguida do minério, período que já acumula desvalorização de 28%. 

Na Bolsa, as ações da Vale (VALE3, R$ 17,46, -2,62%; VALE5, R$ 14,80, -2,31%), Bradespar (BRAP4, R$ 9,72, -2,80%), holding que detém forte participação na mineradora, e as siderúrgicas CSN (CSNA3, R$ 4,83, -1,43%), Usiminas (USIM5, R$ 4,09, -1,92%), Gerdau (GGBR4, R$ 6,93, -1,28%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 5,40, -1,64%) voltam a cair mais forte. 

O movimento é acompanhado por outras mineradoras cotadas lá fora: BHP Billiton (-2,31%) e Rio Tinto (-3,05%). 

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11h52: Petrobras (PETR3, R$ 13,08, -0,61%; PETR4, R$ 11,66, -1,02%)
As ações da Petrobras intensificam a queda acompanhando os preços do petróleo, que viraram para queda após subirem mais de 1% mais cedo. O Brent, cotado em Londres e usado como referência pela estatal, recuava 0,26%, a US$ 56,70

No radar da estatal, a argentina YPF está preparando oferta pelos ativos da Petrobras na Argentina após receber carta-convite, disseram duas pessoas com conhecimento direto do assunto à Bloomberg. Além disso, o Valor informou que oito empresas foram convidadas para conhecer a Gaspetro, companhia que reúne os ativos de distribuição de gás da Petrobras, mas a disputa deve ficar mesmo entre a japonesa Mitsui e a chinesa Beijing Gas. 

Vale monitorar também a proposta de desobrigar a Petrobras de ser a operadora única e ter participação mínima de 30% dos consórcios de exploração no pré-sal. Na avaliação de parlamentares favoráveis à mudança, a estatal não tem mais condições de arcar com os bilionários investimentos na extração do óleo em águas profundas.

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11h02: Direcional (DIRR3, R$ 4,56, -0,44%)
A incorporadora e construtora Direcional viu suas vendas com lançamentos subirem em 793% no segundo trimestre na comparação com o trimestre imediatamente anterior, segundo sua prévia operacional divulgada ontem à noite. A alta deve-se ao lançamento dos empreendimentos Splendido, Setor Total Ville e Villa São Francisco, que juntos somaram um valor geral de vendas no período de R$ 174,3 milhões, contra R$ 20 milhões no trimestre anterior. O montante, no entanto, é 24% menor do que o registrado no 2° trimestre de 2014. 

10h50: Exportadoras
As ações das exportadoras acentuam os ganhos em meio à escalada do dólar, que registra neste momento alta de 0,9% frente ao real. Na Bolsa, as ações da fabricante de aeronaves Embraer (EMBR3, R$ 24,11, +2,99%) lideram a alta do Ibovespa, seguidas pelos papéis das empresas de papel e celulose Suzano (SUZB5, R$ 16,34, +1,24%) e Fibria (FIBR3, R$ 41,36, +0,66%).   

10h28: Pão de Açúcar (PCAR4, R$ 68,66, -0,94%)
Em comunicado enviado ao mercado, o Grupo Pão de Açúcar informou que a auditoria interna não encontrou comprovantes de serviços prestados para pagamentos de R$ 8 milhões feitos ao advogado Márcio Thomaz Bastos e ao ex-ministro Antonio Palocci. Segundo revelou a revista Época, desse total, R$ 5,5 milhões teriam sido pagos à empresa Projeto, de Palocci, quando ele coordenava a campanha de Dilma Rousseff em 2010.