Vale e governo de Minas Gerais não chegam a acordo sobre Brumadinho; novo encontro será em janeiro

De acordo com o Morgan Stanley, o resultado está em linha com a expectativa de que as partes provavelmente não chegariam a um acordo final hoje

Equipe InfoMoney

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O governo de Minas Gerais e a mineradora Vale (VALE3) não chegaram a um acordo sobre compensações ao Estado pelo desastre de Brumadinho (MG) em reunião nesta quinta-feira, o quarto encontro sobre o tema, mas a expectativa é de um acerto em janeiro, disse o secretário-geral da administração estadual, Mateus Simões.

O encontro ocorreu dentro de um processo de mediação entre as partes conduzido pelo Tribunal e Justiça de Minas Gerais.
“Já temos um novo encontro marcado para dia 7 e janeiro… e a expectativa é que ainda dentro do mês de janeiro tenhamos uma nova audiência, com expectativa de que seja a última e definitiva audiência sobre esse acordo”, disse Simões a
jornalistas.

De acordo com o Morgan Stanley, o resultado está em linha com a expectativa de que as partes provavelmente não chegariam a um acordo final hoje. “Acreditamos que eles ainda podem assinar um acordo no primeiro trimestre de 2021, pois as negociações parecem estar indo bem e devem começar a discutir os valores de indenização na próxima audiência”, apontam os analistas do banco.

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Para os analistas, faria mais sentido que as partes chegassem a um acordo final e abrangente que colocasse fim às disputas judiciais de Brumadinho. No entanto, o processo para chegar a um acordo final pode demorar mais e custar à Vale mais do que alguns participantes do mercado estão esperando.

“Acreditamos que provavelmente ficará acima da estimativa preliminar da empresa de US$ 1,4 bilhão. Em nosso modelo, incluímos um acordo adicional de U $ 4 bilhões (por exemplo, acima e além das disposições já tomadas) para um possível acordo no primeiro trimestre de 2021)”, apontam os analistas, que mantêm recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) para os American Depositary Receipts (ADRs, na prática os papéis da empresa brasileira negociados na Bolsa de Nova York), com preço-alvo de US$ 17,30 (potencial de valorização de 2,1% em relação ao fechamento da véspera).

(Com informações da Reuters)

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