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SÃO PAULO – O Ibovespa vem renovando sucessivamente seu topo histórico desde meados da semana passada e, na segunda-feira (3), chegou a 91.242 pontos na máxima do dia e encerrou aos 89.820 pontos, no maior fechamento da história.
O otimismo é embalado tanto pelo cenário doméstico, com a indicação de nomes liberais para a equipe econômica de Jair Bolsonaro (PSL), como pelo ambiente internacional, que ganhou fôlego nos últimos pregões com a alta do petróleo, as expectativas com a reunião do G-20 e a trégua acordada entre os Estados Unidos e a China durante a reunião entre as maiores economias do mundo.
Depois de tantos topos renovados será que ainda vale a pena comprar ações? Os analistas da Nord Research Ricardo Schweitzer, Bruce Barbosa e Renato Breia responderam a essa pergunta no programa Analistas sem Censura desta semana.
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Para Breia, os múltiplos do Ibovespa apontam que a bolsa está barata e abaixo da média histórica, mas alerta: nem tudo está barato e investir em ações que já subiram muito até aqui pode ser uma furada.
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Sobre a possibilidade de um rali de fim de ano, Breia pondera que é necessário um forte fluxo de estrangeiros – que ainda está R$ 9 bilhões negativo. A virada de mão deve acontecer quando houver sinais claros de que a economia está se encaminhando para a recuperação, o que inclui a aprovação da reforma da Previdência.
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Independente disso, o time de analistas disse que pouco importa se haverá ou não rali de fim de ano, pelo menos para o investidor comum. Gestores de fundos que precisam cumprir cotas, por exemplo, é que se atentam a esse tipo de movimento.
O programa, na íntegra, pode ser acompanhado no player acima e pela IMTV.