Unidas está “sempre alerta para comprar boas empresas” e alavancagem permite novas aquisições, diz CEO

Em live do InfoMoney, executivo disse que a Unidas prefere pagar caro em uma boa empresa do que adquirir uma com problemas

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Com um negócio bastante focado em crescimento via fusões e aquisições, a Unidas (LCAM3) é hoje a líder em terceirização de frotas e a segunda maior locadora de veículos do país. E mesmo diante da pandemia do coronavírus, que afetou bastante seu desempenho no segundo trimestre, a companhia seguiu realizando aquisições.

O segmento mais afetado pela pandemia no segundo trimestre foi o de aluguel de veículos (RAC), que por ter contratos de curto prazo, acabou bastante prejudicado pelo isolamento social, com queda nos volumes de 19% quando comparado com os três primeiros meses do ano, enquanto a taxa média de ocupação caiu para 61,7%, contra 75,5% um ano antes.

Segundo Carlos Sarquis, head de Rent-a-car da Unidas, a empresa já tem mostrado uma recuperação e os números de diárias em julho ante a média mensal do segundo trimestre tiveram crescimento de 16,3%, enquanto o ticket médio aumentou 14,9%. “Está havendo uma recuperação bastante firme”, destacou ele em live do InfoMoney, que pode ser conferida na íntegra no player acima.

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A live faz parte da série Por dentro dos resultados, em que CEOs e CFOs de empresas abertas comentam os resultados do ano e respondem dúvidas de quem estiver assistindo. Nos próximos dias, haverá lives com B3, JHSF, Marfrig, Marisa e outras companhias (veja a agenda completa e como participar).

Respondendo ainda as perguntas dos espectadores, o CEO da Unidas, Luis Fernando Porto, ressaltou que mesmo diante da pandemia, a empresa segue de olho no mercado para possíveis novas fusões e aquisições: “a gente está sempre alerta para trazer empresas boas”.

“Um dos conceitos do nosso negócio é só fazer coisas com empresas boas, a gente não tem interesse de se associar ou comprar alguém que está com problema, porque aí você gasta mais energia resolvendo do que efetivamente ganhando com isso. Então a gente prefere pagar caro, ou melhor, por empresas que estão saudáveis e que tenham algo para acrescentar”, disse Porto.

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E esta estratégia de aquisições segue válida porque a companhia conseguiu manter nos últimos meses um bom nível de alavancagem, como afirmou o CFO Marco Túlio na live.

De acordo com ele, a alavancagem da Unidas está em níveis extremamente saudáveis, ficando em 2,9 vezes no segundo trimestre. Além disso, ele adiantou que os números de julho ficaram ainda menores. “Por um crescimento orgânico ou inorgânico, a gente está tranquilo na estrutura de capital e também na liquidez da companhia”, disse.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.