Três notícias sobre a Petrobras; Gol diz que não está à venda e mais notícias no radar

Confira os destaques do noticiário corporativo (23)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Enquanto o noticiário político segue movimentado, as notícias sobre o governo Michel Temer sobre mudanças na Petrobras agitam o cenário corporativo nesta segunda-feira (23). Confira os destaques:

Petrobras
O novo presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Pedro Parente, acertou com o atual diretor financeiro da estatal, Ivan Monteiro, a sua permanência no cargo, segundo informações da coluna de Sonia Racy, do Estado de S. Paulo. Ex-Banco do Brasil, Monteiro foi para a petroleira com Aldemir Bendine e, por lealdade, não estava querendo ficar; porém, decidiu permanecer na companhia após o encontro. 

Vale ressaltar que o Conselho de Administração da Petrobras vai avaliar a indicação de Pedro Parente para a presidência executiva e para integrar o colegiado em reunião extraordinária agendada nesta segunda-feira.

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Por fim, em entrevista ao Valor Econômico, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, informa que o governo Michel Temer apoiará o projeto aprovado no Senado Federal que flexibiliza a exigência de ter a Petrobras como operadora única e obrigatória do pré-sal. Padilha sinalizou também que, mesmo com a permanente queda do barril de petróleo no mercado internacional, não haverá redução do preço da gasolina: “Se a Petrobras está em situação delicadíssima […], seria irresponsabilidade”.

Embraer
A Embraer (EMBR3) informou que vendeu 23 aeronaves com valor de tabela de US$ 260 milhões à Servicios Aereos Across, que tem opção de dobrar o pedido, segundo comunicado. O negócio está incluído na carteira de pedidos do 1T16, disse Embraer em comunicado durante European Business Aviation Convention and Exhibition em Genebra.

A Across começou a receber a primeira aeronave de seu pedido firme, que inclui 8 Legacy 500, 8 Phenom 300 e 7 Phenom 100E. A companhia pretende utilizar os jatos Embraer para substituir sua frota formada principalmente por aeronaves Cessna, da Textron, disse Pedro Corsi, presidente da Across.

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Marfrig
A Marfrig (MRFG3) informou o início da oferta para recomprar em dinheiro sênior notes com vencimento em 2016 e cupom 9,625% emitidos pela Marfrig Overseas e sênior notes com vencimento em 2017 e cupom 9,875% emitidos pela Marfrig Holdings, segundo comunicado do mercado.

A companhia também iniciou oferta limitada para recomprar em dinheiro sênior notes com vencimento em 2018 e cupom 8,375% emitidos pela Marfrig Holdings e sênior notes com vencimento em 2020 e cupom 9,500% emitidos pela Marfrig Overseas. A oferta termina em 20 de junho, às 23:59, horário de Nova York.

AES Tietê
Em entrevista para o Valor Econômico, o presidente da AES Tietê (TIET11) Ítalo Freitas informou que a companhia quer investir R$ 1,2 bilhão em energia solar. A companhia deve estrear na geração de energia solar ainda neste ano, com um projeto formado por duas usinas, com capacidade total de 180 megawatts (MW), em Minas Gerais e São Paulo, ambas instaladas nas proximidades da hidrelétrica Água Vermelha, de 1.396 MW, no rio Grande, que também pertence à empresa. 

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 GOL
A GOL (GOLL4) defende o fim do teto de 20% de participação de capital estrangeiro nas empresas de aviação brasileiras, mas garante que não está à venda, segundo informa o diretor de Relações Institucionais da Gol Linhas Aéreas, Alberto Fajerman, ao jornal O Globo. 

O executivo descartou interesse de Delta e Boeing de comprar a empresa e defende a mudança na legislação para que a low-cost possa oferecer preços menores.

Karsten
Em comunicado ao mercado após pedido de esclarecimento da CVM, a Karsten (CTKA4) informou desconhecer conteúdo de notícia do Estadão sobre calote de R$ 237 milhões em debêntures a bancos. “A companhia desconhece o conteúdo da matéria publicada, não tendo sido citada em qualquer ação judicial que exige o pagamento de debêntures emitidas pela Karsten”, disse ela

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Porto Seguro
O Cade aprovou sem restrições aquisição da carteira de seguros de automóveis da Chubb pela Porto Seguro (PSSA3), segundo despacho publicado no Diário Oficial. Após o fechamento do negócio, a Porto Seguro deterá a totalidade da carteira de seguros de automóveis da Chubb, que cessará suas atividades nesse segmento, no Brasil, mas continuará atuando em outros ramos de seguros após a operação, segundo parecer publicado no Cade. A Porto Seguro acerta compra de carteira de automóveis da Chubb, conforme comunicado divulgado em 5 de maio.

Gerdau
O BTG Pactual soltou relatório sobre a Gerdau (GGBR4), destacando que os desinvestimentos recentes são positivos e que reduzem ainda mais as preocupações com o balanço da siderúrgica. Na última sexta-feira, a siderúrgica anunciou acordo para venda de produtora de aços especiais na Espanha por até 200 milhões de euros, em meio a plano para se focar em empresas com maior rentabilidade. A venda foi acertada com o grupo de investimentos Clerbil, formado por executivos locais da unidade vendida e pelo atual presidente-executivo da operação.

Mantemos nossa visão de que a empresa tem muita margem de manobra para desalavancar e gerar fluxo de caixa de empresa, mesmo considerando possíveis pagamentos futuros relacionados litígios fiscais”, diz o banco. O BTG reitera recomendação de compra para a siderúrgica.

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CPFL Renováveis
A Aneel negou pedido da CPFL Energias Renováveis para adiar encargo com Cemig-D. A CPFL Energias Renováveis tem negado pedido para postergação da data de início do uso do sistema de distribuição pela PCH Mata Velha, de 31 de julho de 2014 para 15 de setembro de 2015, segundo despacho da Aneel publicado no Diário Oficial. A Aneel determinou que a PCH Mata Velha efetue pagamento do encargo de uso do sistema devido à CEMIG-D a partir de setembro de 2014.

Determina-se que a PCH Mata Velha e a PCH Unaí Baixo firmem com CEMIG-D os instrumentos contratuais (CUSD e CCD) de forma individual. Os eventuais rebatimentos dessa decisão serão considerados no próximo processo tarifário da CEMIG-D, segundo a Aneel.

 (Com Bloomberg e Reuters)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.