Tensão EUA x China, prévia do PIB, ata do Copom e estreias na Bolsa: o que acompanhar na próxima semana

Tudo que o investidor precisa saber antes de operar na semana

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Após agosto começar com clima mais pesado nos mercados e investidores tensos, a agenda da próxima semana promete ser bastante agitada, no Brasil e no exterior.

Por aqui, atenção especial para a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) na terça-feira (11), que pode trazer mais detalhes sobre a sinalização dada pelo comunicado da decisão da última quarta, quando o comitê cortou a Selic para 2%. Na ocasião, o Banco Central disse que não antevê alta de juros e sinalizou que novos cortes ainda são possíveis, embora com gradualismo adicional.

Na agenda de indicadores, novos dados de atividade irão ajudar a mostrar como está o ritmo de recuperação da economia diante da pandemia do coronavírus. Sairão os números do varejo na quarta, serviços na quinta e o IBC-BR, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), na sexta.

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Ainda no Brasil, a temporada de resultados do segundo trimestre entra em sua semana mais movimentada, com pelo menos 43 balanços previstos para serem divulgados.

Entre os destaques estão os números de Cosan, BR Distribuidora, BRF, Eletrobras, Via Varejo, JBS, Marfrig, Natura, Lojas Americanas e Cemig, entre outras. Além disso, atenção também para duas estreias na bolsa na segunda-feira (10): Lojas Quero-Quero e d1000.

No campo político, a Comissão da Reforma Tributária recebe na quarta-feira, por videoconferência, o presidente do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda, Rafael Fonteles, para tratar do assunto.

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Atenção também para o projeto que limita a 30% os juros do cartão e cheque especial, que foi aprovado no Senado, mas que nesta sexta-feira teve importante fala do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, de que será engavetado e que os bancos que precisam procurar uma solução para isso, segundo informações do Estadão.

Agenda externa

No exterior, os investidores voltam a monitorar com atenção as tensões entre Estados Unidos e China. Nos últimos dias o presidente Donald Trump piorou a situação após proibir residentes dos EUA de fazerem negócios com WeChat, da Tencent, além da TikTok.

Além disso, tensão também no Congresso americano com a demora para que republicanos e democratas consigam um acordo para aprovar o novo pacote de ajuda econômica para a pandemia.

Entre os indicadores, na agenda dos EUA, destaque para o CPI, vendas do varejo e produção industrial de julho. Vale destacar que o mercado tem reagido mais aos números de atividade do que de inflação, por trazerem melhores sinais sobre como anda o ritmo econômico nesta pandemia.

A China também divulgará dados de inflação, varejo e indústria, todos de julho. Na Europa, semana conta ainda com os números do PIB do segundo trimestre da zona do euro na sexta-feira.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.