TEMPO REAL: Petrobras e BB caem mais de 5% e Vale sobe após dividendo de R$ 1 por ação

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta terça-feira

Leonardo Silva

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10h29: Estatais
As ações das estatais estendem as perdas da última sessão e voltam a cair nesta terça-feira (30). Ontem, as ações destas empresas despencaram após a pesquisa eleitoral Datafolha mostrar Dilma Rousseff abrindo 13 pontos de vantagem no 1° turno em relação à Marina Silva (PSB). Neste momento, reagem negativamente os papéis da Petrobras (PETR3, R$ 16,92, -4,68%; PETR4, R$ 17,77, -4,46%), Eletrobras (ELET3, R$ 6,76, -1,74%; ELET6, R$ 10,00, -1,57%) e BB (BBAS3, R$ 25,6, -7,04%). 

Hoje, as empresas seguem à espera da divulgação de novas pesquisas eleitorais. Devem sair nesta terça-feira a pesquisa Ibope e Datafolha. 

Vale mencionar que na sexta-feira os papéis destas empresas foram impulsionados por expectativas de que Marina Silva iria mostrar uma recuperação, o que não se confirmou.

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10h25: Bancos
Na mesma toada, as ações dos bancos seguem em queda nesta sessão. Os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) registram queda de 2,42%, a R$ 34,21, enquanto os ativos ordinários e preferenciais do Bradesco (BBDC3BBDC4) caíam 2,09% e 2,66%, respectivamente, a R$ 34,71 e R$ 34,74. 

O mercado reage “nervoso” ao resultado da pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 25 e 26 de setembro, e que mostrou que Dilma Rousseff abriu 13 pontos de vantagem no 1° turno em relação à Marina Silva (PSB), disse um analista que pediu anonimato ao InfoMoney. A petista apareceu com 40% contra 27% da pessebista. 

“O Datafolha foi hororroso para o mercado, que esperava por uma recuperação de Marina Silva. As expectativas geradas na sexta-feira, que impulsionaram o mercado naquele pregão (pesquisa Datafolha e rumores sobre a reportagem da Veja), não ocorreram”, comentou o analista. No final de semana, a Veja publicou que a campanha de Dilma teria pedido dinheiro ao esquema de corrupção da Petrobras, mas mesmo as denúncias não parecem mudar a trajetória ascendente de Dilma nas pesquisas. “E agora, com o primeiro turno mais próximo (dia 5 de outubro), o mercado tende a devolver toda a alta recente”, disse.

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10h19: Vale (VALE3, R$ 26,78, +0,90%; VALE5, R$ 23,53, +0,99%)
As ações da Vale operam com leve alta neste começo de pregão, após caírem 2% na véspera e renovarem seu menor patamar desde julho de 2009. No radar de notícias da mineradora, destaque para a proposta de dividendos no valor de US$ 2,1 bilhões, ou US$ 0,407499 por ação – levando como base a cotação atual do dólar (R$ 2,46), o dividendo chega a pouco mais de R$ 1,00 por cada papel. A proposta será votada pelo Conselho de Administração em 16 de outubro e, se aprovada, será paga aos acionistas dia 31 do mesmo mês.

10h12: Usiminas (USIM5, R$ 6,51, -1,51%)
Depois do BTG Pactual, agora foi a vez do Santander cortar a recomendação da Usiminas (USIM5), de compra para underperform (desempenho abaixo da média). Segundo os analistas, as ações continuam pressionadas até que a companhia ofereça mais detalhes sobre sua estratégia de negócio, assim como sobre a disputa no bloco de controle da companhia, que provocou na semana passada a destituição do presidente da siderúrgica e mais dois diretores.

No intraday, as ações da companhia atingem o menor patamar desde julho 2012.

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Ontem, a Justiça em Minas Gerais negou o pedido da Ternium, subsidiária da Techint, para tornar sem efeito as deciões da reunião do conselho. Procurada pelo InfoMoney, a companhia disse que não comenta o assunto, mas informou que vai recorrer.