Taurus Armas tem crescimento de 395,1% no lucro, a R$ 193,6 milhões no 2º tri

"Não dependemos do dólar alto ou de condições políticas mais favoráveis à questão do armamento no Brasil para manter nossos resultados", disse a empresa

Ricardo Bomfim

Uma pistola Taurus TH9 (crédito: divulgação)

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SÃO PAULO – A Taurus Armas (TASA4) lucrou R$ 193,6 milhões no segundo trimestre de 2021, número que corresponde a um crescimento de 395,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme divulgou a companhia nesta terça-feira (10).

Já o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciações e Amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) da fabricante de armas ficou em R$ 224,4 milhões, o que representa uma expansão de 106,3% ante o segundo trimestre de 2020.

A receita líquida, por sua vez, totalizou R$ 651,1 milhões, em um avanço de 48,8% na base anual.

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Segundo a administração, o resultado foi robusto e supera recordes operacionais e de desempenho financeiro anteriores. “Vivemos na Taurus um fenômeno diferente do que se viu na maior parte do País, uma vez que seguimos com forte crescimento, consolidando patamar de desempenho superior em meio à situação de pandemia com a qual todos convivemos há mais de um ano.”

De acordo com os gestores, o aumento na percepção de valor da marca permitiu uma elevação de preços na linha de produtos da empresa a partir de julho de 10%, em média, no mercado dos Estados Unidos. Já no Brasil, a Taurus conseguiu repassar o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) acumulado de dezembro de 2020 a julho de 2021 a partir de agosto, com aumento médio de 17%.

“Não dependemos do dólar alto ou de condições políticas mais favoráveis à questão do armamento no Brasil para manter nossos resultados. As vendas no mercado interno responderam 21% da receita do primeiro semestre de 2021 porque, como empresa brasileira, priorizamos o mercado nacional em detrimento do maior atendimento do ‘back order‘ nos EUA. No entanto, considerando nossa atual carteira de pedidos, as vendas locais continuam a representar entre 8% e 12% do total. Os indicadores nos asseguram resultados robustos para os próximos trimestres, independente de fatores externos”, sentencia a companhia.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.