Taesa tem queda máxima no after da Bolsa, após Cemig falar que vai vender suas units na elétrica; veja mais

Confira os principais destaques corporativos da Bovespa após fechamento do pregão nesta quarta-feira

Paula Barra

(Divulgação/Cemig)

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SÃO PAULO – Além do impeachment, o noticiário corporativo seguia agitado após o fechamento do pregão desta quarta-feira (31). O presidente da BM&FBovespa voltou a falar em “choque de capitalismo” no Brasil após afastamento definitivo de Dilma Rousseff, enquanto a Cemig autorizou a alienação de suas 40,7 milhões de units na Taesa. 

Confira abaixo abaixo os principais destaques de corporativos desta quarta-feira:

Cemig (CMIG4)
A Cemig informou ao final do pregão que seu conselho de administração deliberou autorizar a monetização, de até 40.702.230 units da Taesa (TAEE11), correspondentes a 40.702.230 ações ordinárias e 81.404.460 ações preferenciais de propriedade da Cemig. A companhia disse, em comunicado enviado ao mercado, que manterá seus acionistas e o mercado devidamente informados sobre atualizações relacionadas ao tema. No after-market da Bolsa, negociado das 17h30 às 18 h (horário de Brasília), as units da Taesa afundavam 1,98%, a R$ 22,74, enquanto as ações da Cemig registravam alta de 0,46%, a R$ 8,79.  Neste horário de negociação da Bovespa são aceitos negócios apenas com variação máxima positiva ou negativa de 2% em relação ao preço de fechamento do pregão regular. 

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BM&FBovespa (BVMF3)
O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, voltou a falar em “choque de capitalismo” no Brasil após impeachment. “Esperamos a retomada das operações no mercado de capitais e um ‘choque de capitalismo’ no Brasil para os próximos dois anos”, disse, em nota à imprensa. 

“A decisão do Senado pelo impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff retira o Brasil e a economia de uma situação de espera, que impedia a tomada de decisões e o avanço”, comentou. Segundo ele, a partir da definição do novo governo, e na expectativa do ajuste fiscal e das reformas estruturais, o Brasil passa a ter o seu caminho definido de forma mais clara e efetiva. 

CSN (CSNA3)
A CSN teve seu rating cortado pela agência S&PGR de B- para CCC+, em escala global. “A elevada 
carga de juros e resultados operacionais ainda fracos continuarão a empobrecendo o caixa da CSN ao longo dos próximos trimestres, apesar de esperar uma ligeira melhora na produção de minério de ferro e aço”, comentou a agência, em nota.