Suzano (SUZB3) elevará preço da tonelada de celulose em todos os mercados em janeiro; ação sobe

Avanço do dólar na sessão também corroborou para avanço de SUZB3 nesta quarta

Lara Rizério

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A Suzano (SUZB3) está comunicando a clientes sobre novos aumentos nos preços da celulose de eucalipto, desta vez para encomendas feitas a partir de janeiro, confirmou a empresa nesta quarta-feira, após ser procurada pela Reuters. Os ativos fecharam com ganhos de 1,76%, a R$ 53,90, também ajudados pela alta de cerca de 1% do dólar, que impulsiona as empresas exportadoras como a Suzano.

Para a China, o preço da commodity será elevado em US$ 10 e para América do Norte e Europa em US$ 80 em cada região.

A maior produtora de celulose de eucalipto do mundo confirmou que na América do Norte o valor do produto será elevado para US$ 1.330 a tonelada enquanto na Europa irá para US$ 1.140 a partir de janeiro.

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A Suzano não informou o preço para a China, mas desde setembro, quando o preço estava em US$ 550, a Suzano anunciou reajustes que somam um total de US$ 110.

O reajuste de janeiro é o quinto seguido, mas o aumento para a China é menor que o praticado pela empresa em dezembro, quando o preço da celulose para o país asiático foi elevado em US$ 20.

Nas outras regiões, o reajuste de janeiro foi o mesmo do realizado este mês.

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Se o aumento de preço anunciado persistir, o Morgan Stanley calcula que os preços na China poderão atingir cerca de US$ 650 a toneladat em janeiro. Isso sugeriria uma alta na previsão de preço do banco para o 1T24, de US$ 593/t.

“Dito isto, esperamos ver uma resistência crescente por parte dos compradores de celulose em aceitar novos aumentos de preços na China, uma vez que os preços já estão bem acima do custo marginal de produção (cerca de US$ 560/t), enquanto os produtores integrados reduzem as compras de celulose de mercado e o ciclo de reabastecimento perde vapor.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.