SP: governo e entidades lançam programas de apoio a empresas inovadoras

O programas "São Paulo Inova" e "Fundo de Inovação Paulista" irão beneficiar principalmente empresas tecnológicas e startups

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – O governo do Estado de São Paulo, por meio da Desenvolve SP e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, lançou nesta sexta-feira (24) o “São Paulo Inova”, programa de apoio a empresas paulistas de base tecnológica com perfil inovador e as de estágio inicial de operação (startups). No total, serão investidos mais de R$ 250 milhões.

O projeto terá três linhas de financiamento, sendo que duas delas com juros zero, e um termo de cooperação para a constituição de um fundo de investimento para empresas startups e de inovação tecnológica. Os investimentos serão divididos em R$ 100 milhões destinados ao Fundo de Investimento e R$ 150 milhões em recursos para as linhas de financiamento.

Fundo de Inovação Paulista
Em parceria com o Sebrae-SP, o governo também fundará o “Fundo Inovação Paulista”, por meio de gestor a ser selecionado por processo público coordenado pela FINEP. O objetivo do Fundo é fomentar as empresas de perfil inovador com potencial para geração de novos produtos.

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“Esse programa vai incentivar a produção científica e tecnológica em São Paulo, oferecendo o apoio financeiro necessário para que essas empresas cresçam. Além disso, o Sebrae-SP contribuirá com sua experiência em gestão empresarial por meio de seus produtos ligados à inovação”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

Os investimentos de R$ 100 milhões irão beneficiar principalmente as empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões ou de até R$ 18 milhões e as stratups. Os projetos serão avaliados pelo gestor do Fundo e aprovado pelo comitê formado pelos investidores. Entre as ciências que serão contempladas, preferencialmente, estão nanotecnologia, fotônica, ciências da vida e TI.

Os projetos das pequenas empresas candidatas ao benefício serão avaliados pelo comitê formado pelos investidores. Entre as ciências que serão foco de investimento estão nanotecnologia, fotônica, ciências da vida, tecnologia da informação, biotecnologia e comunicação.