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SÃO PAULO – Seguindo a onda de cortes de preço-alvo nesta terça-feira (2), a agência de rating S&P cortou a nota da OGX Petróleo (OGXP3) de ‘B-” para ‘CCC’, com perspectiva negativa para os papéis. No último corte por parte da agência ocorreu no dia 3 de abril, quando a nota da petrolífera passou de ‘B’ para ‘B-‘.
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Na época, a S&P afirmou que “o rebaixamento baseia-se principalmente no desempenho operacional da empresa menor do que o esperado, particularmente em termos de níveis de produção e produtividade por poço”. A fragilidade na produção da OGX foi comprovada na última segunda-feira com a empresa comunicando a suspensão do desenvolvimento de 3 poços em Tubarão Azul.
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Na época do corte, os ativos da petrolífera eram cotados a R$ 2,22. Com a queda de 16% desta sessão, os papéis da companhia atingem os R$ 0,47, o que representa uma desvalorização de 78% nesses três meses desde o último corte de rating.
Corte de preço e risco de calote
Nesta manhã, pelo menos seis bancos nacionais e internacionais cortaram seus preços para as ações da petrolífera de Eike Batista, com destaque para o Deutsche Bank e o Bank of America Merrill Lynch, que foram os mais pessimistas e colocaram a companhia a R$ 0,10.
Além disso, a empresa de gestão de risco Kamakura colocou a petrolífera de Eike Batista em terceiro lugar na lista de maiores ameaças de calote aos credores, em um índice que considera todas as empresas do mundo. De acordo com a gestora, o risco de default da OGX é de 9,81%.