Souza Barros troca Hering por Renner em carteira recomendada para dezembro

Corretora demonstra otimismo com aumento nas margem bruta anual da varejista até 2015

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SÃO PAULO – A corretora Souza Barros incluiu as ações da Lojas Renner (LREN3) na carteira recomendada para dezembro, no lugar dos papéis da Cia Hering (HGTX3), por acreditar que a primeira terá aumento no volume de vendas e expansão nas margens.

O analista-chefe da da corretora, Clodoir Vieira, destacou o resultado acima das expectativas apresentados pela Renner no terceiro trimestre, quando apresentou lucro 20,9% maior, para R$ 68,5 milhões, em relação aos dados de um ano antes. O analista acrescenta que a Renner relatou esperar ganhos anuais de 50 pontos-base na margem bruta, a partir de 2015 por conta da reformulação do sistema de distribuição de mercadorias.

“Com expectativa de aumento das vendas impulsionado pelas festas de final de ano e por acreditar na  companhia recomendamos o papel”, escreveu Vieira.

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Desempenho 
No mês passado, o portfólio carteira recomendado registrou retorno de 3,44%, enquanto o  Ibovespa teve acréscimo de 0,71%. No ano, a carteira acumula avanço de  50,40%, ante alta de 1,27% do benchmark.

Confira os comentários sobre os demais papéis integrantes da carteira:

CCR (CCRO3): na visão do analista, a CCR é uma companhia de gestão disciplinada, que apresenta robustos dividendos e forte crescimento, fatores que tornam a ação atraente para se posicionar no longo prazo.

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Ambev (AMBV4): a corretora realça que, em novembro, a Ambev se tornou a empresa mais valiosa do Brasil por um dia, passando a  Petrobras, a distribuidora atingiu valor de mercado de R$ 248,76 bilhões – ante R$ 247,20 bilhões da  petrolífera. Ele frisa que a empresa de bebidas conta com a vantagem de ter resultados previsíveis, fator levado em  conta principalmente em épocas de crise.

Natura (NATU3): segundo a Souza Barros, a companhia divulgou que acredita estar no caminho certo para seguir em expansão ao longo dos próximos trimestres, com um componente maior de vendas por consultoras, a estratégia da companhia está focada no crescimento no Brasil e na ampliação da produtividade das consultoras. “Com expectativa de aumento das  vendas impulsionado pelas festas de final de ano e por acreditar na companhia recomendamos o papel”, disse o boletim.

Tractebel (TBLE3): para a Souza Barros, a companhia é uma boa opção para escapar do dilema do setor elétrico na bolsa, “após quase um mês de bombardeiro dos críticos contra a política governamental para as concessões de energia elétrica”. A corretora justifica a escolha por conta de os contratos terem sido firmados por outro regime, o da privatização, no qual existe uma cláusula prevendo a sua renovação.