Sequoia (SEQL3) cai 17%, Ambipar (AMBP3) salta 14,5% e mais ações que tiveram fortes reações aos balanços do 2º trimestre

Banrisul e Qualicorp têm queda expressiva após balanço, enquanto Ser, Cruzeiro do Sul e Vibra avançam na sessão pós-resultados

Lara Rizério

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O último dia mais intenso de repercussão da temporada de resultados também trouxe fortes repercussões para as ações.

O grande destaque de baixa ficou para a Sequoia (SEQL3), com queda de 16,84% (R$ 0,79). Banrisul (BRSR6, R$ 12,71, -7,90%), Qualicorp (QUAL3, R$ 3,99, -4,32%) também tiveram fortes perdas nesta terça-feira (15). Magazine Luiza (MGLU3, R$ 2,77, -2,46%) também diminuiu fortemente as perdas.

Já entre as maiores altas, destaque para Ambipar (AMBP3), com salto de 14,50%, a R$ 23,93. Cruzeiro do Sul (CSED3, R$ 4,58, +9,31%), Vibra ([ativo=VBBR3, R$ 17,62, +7,77%), BRF (BRFS3, R$ 10,53, +6,90%), Ser (SEER3, R$ 6,25, +12,01%) e Multi (MLAS3, R$ 3,38, +14,19%).

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Confira as análises dos principais destaques de alta e baixa:

Maiores quedas

Sequoia (SEQL3)

A Sequoia (SEQL3) reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 121,4 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), revertendo lucro líquido de R$ 7,8 milhões de um ano antes. A empresa explica que o resultado foi impactado principalmente pela queda da receita líquida, em função do projeto de reestruturação de pesados.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi negativo em R$ 47,1 milhões, ante saldo positivo de R$ 61,7 milhões.

Na avaliação do Santander, a Sequoia reportou resultados fracos no 2T23, com o Ebitda fortemente afetado por uma alta concentração de custos de reestruturação combinada com volumes em colapso (-61% na base anual).

“Este último, além da paralisação total das operações de pesados, foi pressionado pela menor demanda no B2C e nos serviços de primeira milha. Mais importante, a administração apresentou uma análise detalhada do processo de reestruturação e toda a redução relacionada nas despesas esperadas daqui para frente”, avalia a equipe de análise do banco.

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De acordo com os analistas, o 2T23 pode ser considerado o fundo operacional. A gestão da empresa forneceu estimativas detalhadas das melhorias esperadas daqui para frente, das quais o Santander destaca: (i) redução de cerca de R$ 270 milhões/ano no opex (despesas com operação) recorrente; (ii) a assinatura de 36 novas rotas/serviços que potencialmente aumentarão a receita em cerca de R$ 12 milhões/mês já em agosto, e devem atingir R$ 30 milhões/mês; (iii) a normalização do giro de recebíveis para 60-70 dias, auxiliado pela eliminação gradual de pagamentos de clientes de cerca de R$ 29 milhões; (iii) a venda de negócios non-core prevista para o 2S23, o que pode resultar em mais de R$ 50 milhões em caixa adicional; e (iv) a normalização do giro de contas a pagar para 40-50 dias dada a menor dependência de linhas bancárias de curto prazo para financiar seus fornecedores.

Magazine Luiza (MGLU3)

O Magazine Luiza (MGLU3) viu sua última linha do balanço apresentar um prejuízo líquido ajustado, excluindo efeitos não recorrentes, de R$ 198,8 milhões no segundo trimestre, representando um avanço de 77,3% frente às perdas líquidas de um ano antes, que somaram R$ 112,1 milhões.

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Excluindo os efeitos não recorrentes, o resultado contábil reportado apontou um prejuízo líquido de R$ 301,7 milhões – alta de 123% em um ano –, influenciado pela reintrodução do Difal (diferença de alíquota de ICMS nas vendas interestaduais) e aumento de despesas financeiras no período.

Para o Itaú BBA, os resultados do segundo trimestre foram marcados por vendas e tendências de rentabilidade fracas, ficando abaixo das suas estimativas conservadoras.

Apesar de uma melhoria notável na margem bruta devido ao aumento de participação de serviços no mix de receita, isso foi ofuscado pelos impactos negativos do repasse de imposto e certa pressão de despesa.

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Com isso, a margem Ebitda teve queda de 0,6 ponto porcentual (p.p.) na comparação anual, ficando 0,3 p.p. abaixo dos nossos números.

“Vale ressaltar também que a empresa reconheceu R$ 160 milhões em despesas não recorrentes de reestruturação que tiveram o objetivo de atingir uma estrutura corporativa mais eficiente, impacto que não esperávamos no trimestre”, avalia.

Por fim, o fluxo de caixa foi impulsionado pela entrada dos R$ 850 milhões advindo do acordo com a Cardif; considerando este impacto, a dívida líquida (ex IFRS) diminuiu em aproximadamente R$ 300 milhões no sequencial. O BBA mantém recomendação neutra para MGLU3, com preço-alvo de R$ 3,20 ao fim de 2023.

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A XP destaca que o Magazine Luiza reportou resultados em linha no segundo trimestre, com crescimento estável de receita, margem bruta melhorando e geração de caixa positiva, mas com despesas não recorrentes de R$ 160 milhões. A casa também mantém recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 5 por ação.

Banrisul (BRSR6)

O Banrisul (BRSR6) fechou o segundo trimestre do ano com lucro líquido de R$ 226,5 milhões, queda de 0,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado e alta de 6,3% se comparado com o primeiro trimestre de 2023.

Segundo o release de resultados, o lucro foi impactado negativamente pelo aumento das despesas com provisões para devedores duvidosos, compensado por aumento na margem financeira e receitas com prestação de serviços.

O Bradesco BBI aponta que o lucro líquido recorrente ficou 4,0% abaixo da sua projeção e 8,4% abaixo do consenso da Bloomberg. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), por sua vez, foi de 9,6%, acima dos 9,0% do 1T23 (e ante os 9,8% que o banco esperava).

Essa frustração deveu-se principalmente a: (i) maiores despesas com provisões (37,4% acima do previsto); e (ii) menores receitas de serviços (2,6% abaixo do previsto), mais do que compensando a melhor margem financeira (2,1% acima do esperado) e as despesas menores (1,4% aquém do esperado).

É importante ressaltar que o banco se beneficiou de um crédito fiscal de R$ 2 milhões, sustentando o resultado final, enquanto destacam que o lucro antes dos impostos ficou 25,6% abaixo do previsto.

“Por fim, destacamos que a administração revisou seu guidance, onde salientamos: (i) menor crescimento dos empréstimos, para 9 a 14% (de 10 a 15% anteriormente), devido a pessoas físicas e jurídicas, enquanto aumentou para empréstimos rurais; (ii) crescimento da margem financeira caiu para 18 a 22% (de 19 a 23%); (iii) maior custo de risco, para 2 a 3% (de 1,5 a 2,5%); (iv) financiamento reduzido, para 6 a 10% (de 8 a 12 %); e (v) melhores despesas administrativas, para 5 a 9% (de 6 a 10%), reduzindo sua expectativa de ROE para 9 a 13%, de 11 a 15% (projetamos 10% para 2023)”, aponta o BBI.

Segundo os analistas, o Banrisul continua apresentando resultados fracos, apesar de alguma melhora na margem financeira. O principal destaque positivo foi o bom desempenho da margem financeira, refletindo melhores spreads e menores custos de captação, apesar do menor crescimento do crédito. No entanto, as boas tendências no trimestre foram compensadas por: (i) maiores provisões para créditos de liquidação duvidosa; e (ii) receitas de tarifas ainda modestas. O BBI segue com recomendação apenas neutra para BRSR6.

O Itaú BBA também tem recomendação equivalente à neutra, com preço-alvo de R$ 14, para a ação.

Para o BBA, os números foram mistos. Segundo eles, o Banrisul apresentou resultados no 2T23 um pouco acima do esperado, com lucro 3% acima de suas estimativas (de R$ 219 milhões), mas com ROE ainda pressionado em 9,6%. A batida foi impulsionada principalmente por Margem Financeira (NII) e receitas de taxas melhores do que o esperado, parcialmente compensadas por provisões mais altas.

Apesar do salto significativo de cerca de 40 pontos-base nos NIMs, o crescente opex e o ainda elevado custo do risco impediram o Banrisul de obter uma melhor impressão do ROE, que foi novamente ajudado por uma taxa de imposto de renda positiva. No final, o guidance foi revisado para baixo para um ROE mais baixo (agora em 11% no ponto médio contra 13% anteriormente).

“Embora reconheçamos o ponto de inflexão nos spreads e o valuation barato, preferimos esperar até termos certeza de que isso fluirá para o resultado final, impulsionando assim a tão esperada recuperação do ROE para Banrisul”, aponta o banco.

Qualicorp (QUAL3)

A Qualicorp (QUAL3) registrou queda de 72,2% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, para R$ 13,7 milhões, em função do menor Ebitda, do aumento nas despesas com depreciação e amortização e pela piora no resultado financeiro líquido.

O BBA aponta que a Qualicorp registrou mais um trimestre de queda na receita líquida, já que as baixas adições brutas levaram a uma contração no portfólio da empresa, embora o churn (saída de vidas) tenha sido melhor em relação ao ano anterior.

A desalavancagem operacional, combinada com um aumento nas comissões e provisões para devedores duvidosos, levou a uma contração significativa de resultado operacional (Ebitda) e de lucro líquido em uma base anual. O BBA mantém indicação “neutra” para QUAL3, com preço-alvo de R$ 7 ao final de 2023.

O Credit Suisse avalia um cenário menos negativo que o trimestre anterior, refletindo as ações da empresa para se recuperar diante das pressões do mercado (que vem dos reajustes de tickets e da concorrência de PMEs).

Olhando para o próximo trimestre, o Credit ressalta que é quando concentram a maior parte das renovações de contratos e a empresa espera um alto reajuste do ticket, o que pode fomentar ainda mais o churn. “Não acreditamos que a perda de volume possa ser compensada por tickets tão altos. A empresa, por outro lado, acredita na possibilidade de recuperação do take rate”, avalia.

Maiores altas

Ambipar (AMBP3

A Ambipar (AMBP3) registrou aumento de 497,5% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 4 milhões para R$ 23,9 milhões. “O desempenho operacional medido pela receita, Ebitda e margens contribuíram positivamente para o resultado”, explica Ambipar.

O Ebitda foi de R$ 369,8 milhões, alta anual de 67,5%. Isso levou a uma alta da margem Ebitda ajustada de 4,9 p.p. (pontos percentuais), para 30,7%.

A XP apontou que os resultados do 2T23 da Ambipar superaram as suas expectativas. O segmento Environment apresentou uma expansão expressiva da margem Ebitda, atribuída principalmente ao negócio de descarbonização, que fechou um extenso projeto de reflorestamento no 2T23. Por outro lado, o segmento Response teve uma redução de 0,2 p.p. na margem, relacionada à incorporação da Witt O’Brien’s no consolidado, que possui um nível de margem estruturalmente menor. A casa mantém sua recomendação de compra para a Ambipar com preço-alvo de R$ 50/ação.

O resultado foi pressionado por despesas financeiras líquidas de R$ 278 milhões (versus R$148 milhões no 2T22) devido a taxas de juros mais altas. Apesar do forte Ebitda, a geração de caixa foi prejudicada pelo desembolso de capital de giro de R$ 320 milhões relacionado ao crescimento do segmento Response.

“Estamos satisfeitos com as perspectivas, devido ao crescimento orgânico consolidado (+9% ano a ano) e à redução do capex (de 15% da receita líquida no 2T22 para 13% no 2T23). Além disso, a alavancagem diminuiu para 2,9 vezes a relação dívida líquida/Ebitda versus 3,4 vezes no 1T23”, aponta a XP.

BRF (BRFS3)

A BRF (BRFS3), dona da Sadia e Perdigão, reportou prejuízo líquido de R$ 1,34 bilhão no segundo trimestre do ano, crescimento de quase três vezes em relação ao prejuízo visto em igual período de 2022, de R$ 451 milhões.

A receita líquida recuou 5,7%, para R$ 12,2 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, em inglês) somou R$ 1 bilhão, queda de 32,7% no mesmo comparativo. A margem Ebitda recuou 3,3 pontos no período, para 8,2%.

Apesar do prejuízo, o Itaú BBA destaca que a empresa reportou fortes resultados em todos os segmentos, com lucro operacional caixa (Ebitda) ajustado totalizando R$ 963 milhões, 19% acima de suas estimativas.

“Destacamos o plano de melhoria operacional da companhia, contribuindo com R$ 540 milhões em eficiências nesse trimestre e indicando que a empresa está no caminho certo para entregar uma perspectiva de rentabilidade mais otimista à frente”, avalia.

O banco apontou esperar uma reação positiva do mercado, já que os resultados marcaram um ponto de partida melhor do que o esperado para o segundo semestre do ano, quando a BRF deve aumentar ainda mais a tendência de lucratividade, tendo em vista os benefícios de menores custos de grãos.

Cruzeiro do Sul (CSED3)

A Cruzeiro do Sul (CSED3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 51,1 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 110,9% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022. Em termos não ajustados, o lucro foi de R$ 48,2 milhões, alta anual de 226,1%.

A empresa explica que o “avanço do lucro líquido é resultado da melhora do Ebitda, somado a iniciativas em busca de eficiência na gestão financeira, como (i) renegociações de tarifa bancária (ii) controle de descontos, (iii) menor duration do contas a receber e (iv) redução da dívida bruta”.

O Ebitda ajustado totalizou R$ 188,2 milhões no 2T23, um crescimento de 18,1% em relação ao 2T22.

Para a XP, os resultados foram positivos para o 2T23, enquanto as receitas aumentaram 12% ano a ano, tanto com a base de estudantes de ensino presencial quanto digital mantendo o bom desempenho do trimestre anterior, com taxas de evasão sob controle.

A margem Ebitda ajustada aumentou 1,6 p.p. ano a ano, principalmente devido a ganhos de eficiência com despesas, que foram parcialmente compensados por maiores despesas com PDD. A empresa encerrou o trimestre com uma dívida líquida de 2,5 vezes o Ebitda ajustado em 12 meses (considerando arrendamentos e obrigações de aquisições). “Temos uma visão positiva em relação aos resultados da empresa e reiteramos nossa recomendação de compra com base no valuation”, aponta.

O BBA também ressalta que a empresa reportou um crescimento anual de 12% na receita, impulsionado principalmente por fortes volumes nos segmentos de ensino presencial e à distância.

O ponto baixo, no entanto, foi o ticket (preço) médio, cujo valor no segmento presencial caiu 0,3% em base anual devido à maior adesão ao Prouni, enquanto o ticket médio no ensino à distância recuou 4%. A rentabilidade operacional (margem Ebitda) ajustada foi de 31,3%, 1,1 ponto porcentual (p.p.) acima de sua expectativa devido a maiores eficiências em despesas gerais e administrativas. O banco também tem  indicação de “compra” para CSED3, com preço-alvo de R$ 7 para o final de 2023.

Ser Educacional (SEER3)

A Ser Educacional (SEER3) teve um lucro líquido de R$ 31,3 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de  R$ 39,1 milhões do mesmo período do ano passado.

Em parte, a melhora do resultado acompanha a alta de 9% da receita líquida, que saltou de R$ 285,3 milhões para R$ 322,8 milhões.

O BBA apontou que a Ser relatou tendências positivas de receita, impulsionadas pelo crescimento do volume e do ticket médio nos segmentos de ensino híbrido e ensino à distância.

O destaque, porém, ficou com a rentabilidade, uma vez que o resultado operacional (Ebitda) ficou 9% acima da sua estimativa devido aos menores custos de aluguel, bem como menores gastos com publicidade e materiais. Assim, a rentabilidade operacional (margem Ebitda) foi de 23,9%, 2,1 p.p. acima da sua projeção. O banco segue com indicação “neutra” para SEER3, com preço-alvo de R$ 9 para o final de 2023.

Vibra Energia (VBBR3)

A Vibra Energia (VBBR3) teve lucro líquido de R$ 133 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), queda de 81,2% ante o mesmo período do ano passado.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 910 milhões no 2T23, 43,1% inferior m relação ao 2T22.

A receita líquida, por sua vez, somou R$ 37,36 bilhões no segundo trimestre deste ano, queda de 21% na comparação com igual etapa de 2022.

O Credit Suisse aponta que a Vibra reportou um Ebitda de R$ 910 milhões (R$ 101/m³) ajudado por ganhos na venda de ativos (R$ 58 milhões) e ganhos fiscais (R$ 120 milhões). Quando ajustado por esses dois itens, o Ebitda ajustado foi de R$ 732 milhões e ficou em linha com suas estimativas (-2,6% versus a projeção do Credit).

O lucro líquido superou o Credit em 17% devido aos dois ganhos extraordinários. A margem de R$ 81/m³ (em linha com o Credit, de R$ 82/m³) foi afetada novamente por perda de estoques (pelo quarto trimestre consecutivo) devido à queda nos preços dos combustíveis.

A Vibra estima que as margens ficariam em torno de R$ 130/m³ se ajustadas pelas perdas de estoque e hedge.

“Olhando para o futuro, acreditamos que a dinâmica da margem provavelmente será substancialmente melhor, pois não esperamos mais perdas de estoque de magnitude semelhante à dos últimos trimestres. Além disso, embora os altos níveis de estoque provavelmente tenham ocorrido no 3Q23, a dinâmica de preços mudou significativamente desde então, com a Petrobras com preços abaixo da paridade”, avalia.

A Levante Corp ressalta que um destaque positivo foi a redução nas despesas, que totalizaram R$ 681 milhões, representando uma diminuição de 6,8% comparado ao 1T23. Essa movimentação indica o foco da companhia na gestão de dispêndios do seu core business, objetivando aumentar a eficiência operacional. Com isso, o lucro operacional atingiu R$910 milhões, um aumento expressivo de 32,3% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.