“Se tirar os exames de Covid do balanço no 3º tri, mesmo assim tivemos crescimento importante”, diz CEO do Fleury

Carlos Marinelli destacou a volta das consultas e exames eletivos, mas com um efeito colateral da pandemia: "as doenças estão em estágio mais avançado"

Anderson Figo

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SÃO PAULO — “Se você tirar os exames de Covid-19 do nosso balanço no terceiro trimestre, mesmo assim tivemos crescimento importante”. A frase é de Carlos Marinelli, CEO do Fleury (FLRY3), que destacou a retomada dos exames eletivos após a forte queda no auge da pandemia, em março e abril.

“Com relação à volta das consultas eletivas, a gente vê que já voltou muito. Infelizmente o que a gente viu nas nossas unidades de atendimento é que as pessoas já estão chegando em algumas situações com as condições de doença em uma fase mais avançada do que elas chegariam anteriormente, exatamente porque deixaram de se cuidar no momento mais crítico da pandemia”, disse.

Ele participou nesta sexta-feira (30) de uma live no InfoMoney da série Por Dentro dos Resultados, onde executivos de importantes empresas da Bolsa apresentam os principais destaques financeiros do terceiro trimestre, comentam os números e falam sobre perspectivas.

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Entre julho e setembro deste ano, o Fleury teve lucro líquido de R$ 132,1 milhões, com uma alta de 45% sobre o mesmo período do ano passado. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 35,7%, para R$ 323,8 milhões. Enquanto isso, a receita do grupo teve crescimento de 15,7%, para R$ 874,6 milhões.

Fernando Leão, CFO do Fleury e que também participou da live, disse que a recuperação da receita impactou de forma positiva na diminuição da alavancagem financeira da empresa. “No auge da pandemia, nossa alavancagem chegou a subir, a relação da dívida líquida sobre a geração operacional de caixa. E agora com a recuperação dos resultados nossa alavancagem volta ao patamar de 1 a 1,1 vez, volta para perto do histórico que tínhamos, que é bem baixo”, disse.

Marinelli e Leão falaram ainda sobre aquisições, captações, iniciativas ESG e remuneração aos acionistas — lembrando que o grupo adiou o pagamento de dividendos este ano para dezembro por causa da pandemia. Assista à live acima.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.