Rivian e Tesla caem após rumor de que Trump pode cortar crédito fiscal para elétricos

Planos de eliminação do crédito fiscal de US$ 7.500 para a compra de veículos elétricos impactaram as ações de companhias automotivas

Bloomberg

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As ações de companhias fabricantes de automóveis dos EUA, como Tesla (TSLA34) e Rivian, caíram após a Reuters relatar que o presidente eleito Donald Trump planeja eliminar o crédito fiscal de US$ 7.500 para a compra de veículos elétricos.

A equipe de transição de Trump tem discutido o fim do subsídio como parte de um esforço mais amplo de reforma tributária, segundo a Reuters, citando fontes não identificadas com conhecimento direto do assunto. Representantes da Tesla também apoiam o fim do crédito, de acordo com o relatório.

Revogar o subsídio — um componente importante da legislação climática emblemática do presidente Joe Biden, a Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês) — representaria um golpe significativo para a adoção de veículos elétricos (EV, na sigla em inglês) nos EUA, que já enfrenta dificuldades devido aos preços ainda altos dos veículos e à infraestrutura de carregamento irregular. Trump já afirmou anteriormente que reverteria as políticas de EV de Biden no primeiro dia de sua presidência.

“O povo americano reelegeu o presidente Trump por uma margem expressiva, dando-lhe um mandato para implementar as promessas que fez durante a campanha,” disse Karoline Leavitt, porta-voz da equipe de transição de Trump. “Ele vai cumprir.”

As ações da Rivian foram as mais afetadas entre os principais fabricantes de EVs, despencando até 11% nas negociações em Nova York. A Tesla também atingiu uma mínima diária após o relatório, caindo até 4,7%. As ações da General Motors e da Ford inicialmente caíram antes de se recuperar parcialmente.

Embora a Tesla seja de longe a maior vendedora de EVs nos EUA, o CEO Elon Musk afirmou que a empresa estará melhor posicionada para lidar com a possível retirada de incentivos. O bilionário se tornou um membro do círculo próximo de Trump e aceitou um papel ajudando o futuro governo a reduzir os gastos do governo.

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Trump precisaria da aprovação do Congresso para revogar a IRA, que foi aprovada por votação partidária em agosto de 2022. Sua equipe de transição determinou que algumas das políticas dentro da lei serão difíceis de reverter, pois certos programas já começaram a alocar recursos, incluindo para estados dominados por republicanos, segundo a Reuters.

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