Resumo Diário

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Lara Rizério

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Após abrir no campo positivo e se manter no azul durante toda a manhã, a bolsa brasileira reverteu o rumo e passou a registrar queda, permanecendo assim até o final da sessão. Entretanto, diminuindo as perdas nos minutos finais, o Ibovespa fechou em leve baixa de 0,04%, aos 57.656 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,42 bilhões.

A principal referência da sessão foi a manutenção dos juros na União Europeia, no patamar de 0,75% ao ano. Além disso, a autoridade alertou que buscará derrubar os rendimentos dos títulos soberanos com seu novo programa de compra de títulos – mas não fará isso com a Espanha até que um pedido formal seja realizado. O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, defendeu maior integração fiscal na zona do euro.

Na economia nacional, destaque para a nova medida do governo, desta vez de estímulos ao setor portuário, com investimentos totalizando R$ 54,2 bilhões até 2017. Em meio a esse anúncio, as units do Santos Brasil registraram ganhos de 7,45%, aos R$ 29,00.

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JBS e Marfrig ocupam pontas opostas
As ações da JBS e da Cemig tiveram as maiores altas da sessão, com ganhos de 6,46% e de 5,23%, respectivamente. Em destaque, estiveram também os ativos das imobiliárias, com destaque para a PDG Realty, Brookfield, Gafisa, MRV, e Cyrela. Este movimento de forte alta decorre da expansão do FGTS, trazendo um novo impulso para o setor.

Em baixa, estiveram novamente as ações do Marfrig, com queda de 3,86%, aos R$ 8,46. Vale ressaltar que, na última terça-feira, a companhia realizou a oferta pública primária para os papéis aos R$ 8,00, valor bem abaixo do mercado.

Em destaque, estiveram ainda as units do Santander, que teve um volume de negócios bastante forte na sessão – R$ 156,7 milhões, ante média de R$ 27,11 milhões nos últimos 21 pregões -, impulsionado por rumores de que seria vendido para o Bradesco.

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Ata do Copom: sem maiores novidades
Os investidores avaliam a ata da última reunião do Copom do Banco Central, que decidiu pela manutenção da Selic em 7,25% ao ano. Na minuta, o comitê repetiu que os juros devem permanecer no atual patamar por um “período suficientemente prolongado” de tempo.

Já entre os indicadores de inflação da agenda doméstica, destaque para o IGP-DI, que ficou em 0,25% em novembro, após deflação de 0,31% em outubro, de acordo com a FGV.

Agenda internacional positiva
Na agenda norte-americana, o destaque ficou para o relatório semanal de pedidosde auxílio-desemprego nos EUA, com 370 mil pedidos, abaixo das estimativas de 385 mil compiladas pela Briefing.com. Na Europa, boas notícias: as encomendas da indústria alemã saltaram 3,9% no mês de novembro, superando as estimativas do mercado.

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Na Inglaterra, o banco central informou que optou por deixar o juro britânico inalterado em 0,50% ao ano. O programa de 375 bilhões de libras em compra de ativos também não sofreu alterações. A decisão era amplamente esperada pelo mercado.

Dólar
O dólar comercial fechou na sua quarta queda seguida, com baixa de 0,86% e terminando a R$ 2,0790 na venda.

Renda Fixa
Com novas projeções de cortes no patamar da Selic, as taxas dos principais contratos de juros futuros fecharam em queda na sessão. O contrato de juros de maior liquidez nesta segunda-feira, com vencimento em janeiro de 2014, fechou aos 6,88%, com forte queda de 0,21 ponto percentual em relação à sessão anterior.

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No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em queda de 0,01%, a 126,78% do valor de face. Já o indicador de risco-País fechou em alta de um ponto-base, aos 158 ante 157 pontos do dia anterior, com alta de 0,64%.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.