Resultados de BM&FBovespa e CRR, projeto bilionário da Fibria e mais notícias no radar

Confira os destaques da noite desta quinta-feira (14)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A temporada de resultados do primeiro trimestre se aproxima do fim e diversas divulgações agitam a noite desta quinta-feira (14). Além dos balanços de BM&FBovespa e CRR, notícia sobre a expansão da linha de produção de celulose da Fibria em Três Lagoas e uma captação da Usiminas para pagar dívidas também estão no radar. Confira os destaques da noite:

BM&FBovespa (BVMF3)
A BM&FBovespa anunciou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 279,7 milhões no primeiro trimestre, aumento de 9,2% sobre o mesmo período do ano passado, mas um pouco abaixo do esperado pela média do mercado, segundo pesquisa da Reuters.

A receita total subiu 5,9% na comparação anual, para R$ 577,3 milhões, impulsionada por crescimento no faturamento do segmento BM&F e receitas não relacionados a volumes negociados, informou a operadora da bolsa paulista no balanço.

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A volatilidade dos mercados, diante da turbulência na economia do país e das apostas sobre quando a autoridade monetária dos Estados Unidos começará a elevar juros norte-americanos, aumentaram as receitas da bolsa nos mercados de renda fixa e variável. A previsão média de analistas consultados pela Reuters apontava para lucro líquido de R$ 295 milhões no período. As despesas totalizaram R$ 221,4 milhões nos três primeiros meses do ano, crescimento de 19,9% na comparação anual.

CCR (CCRO3)
O grupo de concessões de infraestrutura CCR divulgou nesta quinta-feira queda de 42% no lucro líquido do primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, para R$ 198,9 milhões. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 859,7 milhões entre janeiro e março, queda de 1,7% sobre o mesmo período do ano passado.

Fibria (FIBR3)
O Conselho de Administração da Fibria aprovou nesta quinta-feira a construção de uma nova linha de produção de celulose em Três Lagoas (MS), com investimento estimado em R$ 7,7 bilhões.

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“O Projeto Horizonte 2 contempla a construção de nova linha de produção de celulose branqueada de eucalipto com capacidade nominal de 1,75 milhão de toneladas ao ano”, disse a empresa em fato relevante. A expectativa é que a nova linha de industrial inicie produção no quarto trimestre de 2017.

A aprovação do projeto de expansão, após meses de estudos, ocorreu cerca de uma semana depois que a Fibria anunciou um acordo comercial com a Klabin para a compra de pelo menos 900 mil toneladas anuais de celulose a partir de 2016.

Segundo a Fibria, o projeto Horizonte 2 será financiado com geração de fluxo de caixa livre da empresa e financiamentos, “obedecendo os limites previstos na política de gestão de endividamento da companhia”.

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A Fibria opera atualmente quatro fábricas com capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas de celulose por ano, incluindo a participação de 50 por cento da companhia na Veracel, uma joint-venture com a finlandesa Stora Enso, na Bahia.

Usiminas (USIM5)
O Conselho da Usiminas aprovou em reunião realizada nesta quinta-feira captação de até R$ 475 milhões com o Bradesco, segundo ata divulgada ao mercado. Procurada, a companhia informou apenas que a captação tem como objetivo refinanciamento de dívida e que “a operação está em linha com as condições atuais do mercado”. A empresa não deu detalhes sobre a dívida que será refinanciada com a captação.

Cyrela (CYRE3)
A incorporadora Cyrela encerrou o primeiro trimestre com queda de 38,5% no lucro líquido do primeiro trimestre sobre o mesmo período do ano passado, para R$ 101 milhões.

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A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 154 milhões nos três meses encerrados em março, queda de cerca de 37% sobre o primeiro trimestre do ano passado.

Trisul (TRIS3)
O lucro líquido da Trisul caiu 63% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, para R$ 2,28 milhões, enquanto a receita líquida teve queda de 16%, para R$ 83,72 milhões. A margem bruta da companhia caiu de 36% no primeiro trimestre de 2014 para 27,8%. Já o Ebitda recuou 52%, para R$ 4,46 milhões.

Sanepar (SAPR3)
A Sanepar reportou uma queda de 27,8% no lucro líquido no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2014, para R$ 86,12 milhões. Enquanto isso, a receita da empresa subiu 4,2% para R$ 666,63 milhões. A companhia atribui o movimento ao reajuste tarifário de 6,4% aplicado em março do ano passado e à ampliação dos serviços de água e esgoto, considerando aumento de volume faturado de esgoto e aumento na quantidade de ligações de água.

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Copasa (CSMG3)
A empresa de saneamento Copasa teve lucro líquido de R$ 16,45 milhões no primeiro trimestre, o que representa uma queda de 85,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a receita da companhia caiu 5%, para R$ 905,3 milhões.

Os custos e despesas aumentaram em 8,8%, para R$ 634,3 milhões, enquanto o Ebitda fechou em R$ 233,5 milhões, queda de 24,8%. A empresa diz que foi impactada pela queda do volume faturado por economia, resultado da mudança de hábito da população e da escassez hídrica.

PetroRio (HRTP3)
A PetroRio, antiga HRT, teve prejuízo líquido de R$ 53,5 milhões no primeiro trimestre do ano, refletindo a sua decisão de não vender óleo no período. Nos primeiros três meses do ano passado, a companhia teve lucro líquido de R$ 1,69 milhão. A receita líquida caiu 96%, para R$ 4,85 milhões, enquanto o Ebitda foi negativo em R$ 14 milhões.

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Com Reuters

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.