Resultados, aquisição da Bematech e mais 9 notícias no radar desta segunda

Confira os principais destaques corporativos da manhã desta segunda-feira

Paula Barra

Usina Eólica Volta do Rio - Ceará *** Local Caption *** Vista dos aerogeradores durante a visita técnica à usina Eólica Volta do Rio no Ceará. Usina eólica conectada a SE SOBRAL III, Chesf. A usina pertence ao grupo Energimp S/A, controlado pela IMPSA WIND (Industrias Metalúrgicas Pescarmona S.A.).

Publicidade

SÃO PAULO – O radar aparece movimentado nesta segunda-feira entre resultados do segundo trimestre, aquisição e uma série de outras notícias. Nos destaques, a CPI da Petrobras na Câmara marcou acareação entre o doleiro Alberto Yousseff e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, para o dia 25, às 14h. Essa é a terceira vez que a CPI marca a acareação, adiada outras duas vezes por decisões judiciais.  

Já na temporada de balanços, a Eletrobras (ELET3; ELET6) registrou prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre, ante perdas de R$ 104 milhões no mesmo período do ano passado. A soma do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) das empresas controladas pela estatal ficou negativo em R$ 77 milhões no período. A receita operacional líquida da estatal no trimestre foi de R$ 8,2 bilhões, com redução de 4,3% ante o mesmo período de 2014.

Além disso, a companhia aprovou nova repactuação da dívida de R$ 3,3 bilhões com a Petrobras, em 18 parcelas. O valor diz respeito ao fornecimento de combustíveis pela Petrobras Distribuidora para a geração de energia por empresas do grupo Eletrobras da região Norte do País. 

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Cemig
A elétrica mineira Cemig (CMIG4) registrou um lucro líquido de R$ 534,2 milhões no segundo trimestre, queda de 28% na comparação anual, impactada por menores preços de venda no mercado de curto prazo de energia e por uma retração no consumo registrada na unidade de distribuição. 

Já a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) alcançou R$ 1,23 bilhão, valor 21,6% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

Cesp 
A estatal paulista de energia Cesp (CESP6) apresentou um lucro líquido de R$ 265 milhões no segundo trimestre, com queda de 46% na comparação anual, principalmente devido a um menor preço da energia no mercado de curto prazo e ao déficit de geração das hidrelétricas.

Continua depois da publicidade

Com isso, as receitas com venda de energia da Cesp caíram 37,2%, para R$ 890 milhões, com destaque para a comercialização no mercado de curto prazo, que rendeu uma receita 68% menor, de R$ 101,4 milhões.

MRV Engenharia
MRV Engenharia (MRVE3) teve alta no lucro do segundo trimestre sobre um ano antes e acredita que continua resistente à fraqueza da economia brasileira, mas vai manter uma postura financeira mais conservadora diante das atuais incertezas. A geração de caixa da MRV cresceu 11,7% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2014 e totalizou R$ 154 milhões, somando R$ 301 milhões no primeiro semestre. 

A construtora e incorporadora teve lucro líquido ajustado de R$ 188 milhões no segundo trimestre ante R$ 142 milhões um ano antes. A média das estimativas de analistas obtidas pela Reuters apontava para lucro líquido ajustado de R$ 120,4 milhões. A receita operacional líquida da MRV aumentou 29% ano a ano e encerrou o segundo trimestre em R$ 1,3 bilhão, valor recorde para a companhia.

Ecorodovias
A Ecorodovias (ECOR3
) registrou lucro líquido de R$ 19,7 milhões no segundo trimestre, contra R$ 52,3 milhões no mesmo período do ano passado. Já a receita líquida cresceu 6,1% no período, atingindo R$ 608,4 milhões. 

Vale
A mineradora Vale (VALE3; VALE5) informou na sexta-feira que recorreu contra determinação do desembargador Souza Prudente, do Tribunal de Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que a obrigou a suspender as atividades de mineração em mina de níquel de Onça Puma, no Pará. Pela decisão do desembargador, as atividades teriam que ficar suspensas até a companhia comprovar que medidas compensatórias para aldeias indígenas tenham sido tomadas. 

Segundo a decisão em caráter liminar a pedido do Ministério Público, a Vale deve depositar em juízo R$ 1 milhão para cada aldeia indígena atingida até implementação de medidas compensatórias.

Totvs e Bematech
A maior companhia brasileira de software corporativo, Totvs (TOTS3), vai incorporar a Bematech (BEMA3) em uma transação em dinheiro e ações que atribui um prêmio de mais de 60% sobre o preço das ações da companhia de soluções de automação para o varejo.
 Os acionistas da Bematech que aderirem a oferta receberão em troca de suas ações R$ 9,35 e 0,0434 ação ordinária da Totvs, que encerrou o pregão de sexta-feira a R$ 31,85. Esses montantes não incluem dividendo de R$ 0,1585 por ação que será distribuído aos acionistas da Bematech.

A transação atribui um valor de R$ 11 por ação à Bematech, um ágio de 61,5% sobre o fechamento do papel nesta sexta-feira, a R$ 6,81.

A expectativa é que a união das duas companhias, em que a Bematech se tornará uma subsidiária integral da Totvs, seja concluída até outubro. Segundo o presidente da Totvs, Rodrigo Kede, a operação deve ser aprovada em rito sumário pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

OGPar
A OGpar (OGXP3) acerta a prorrogação do prazo standstill de 15 de agosto para 30 de outubro. Através da prorrogação do prazo do standstill, o Grupo OGX possuirá período adicional para realizar o pagamento do empréstimo adicional e satisfazer as condições precedentes para a conversão das debêntures DIP.

Copel
A estatal paranaense de energia Copel (CPLE6) espera para a próxima semana a publicação de uma Medida Provisória que alteraria as regras para a realização, pelo governo, de leilões de hidrelétricas cuja concessão venceu, disse em teleconferência nesta sexta-feira o presidente da empresa, Luiz Fernando Vianna. 

Segundo o executivo, essa MP traria mudanças significativas, permitindo que a vencedora da licitação fique com uma parcela da energia das usinas, o que melhoraria “bastante” as condições para as empresas –que pelas atuais regras devem direcionar toda a produção para as distribuidoras, em cotas, por tarifas baixas, que cobrem apenas custos de operação e manutenção.

BTG Pactual
O BTG Pactual (BBTG11) deve fazer aporte de até R$ 300 milhões na varejista de moda Leader, segundo o Valor. Na BR Pharma, o projeto de aumento de capital, que poderia alcançar R$ 500 milhões, segundo fontes, não está em primeiro plano agora. 

Banrisul
O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (BRSR6) cortou nesta sexta-feira a projeção de crescimento da carteira de crédito em 2015 de 9% a 13% para 7% a 11%, informou a instituição em comunicado ao mercado. 

PetroRio
A PetroRio (PRIO3), ex-HRT, adia divulgação de balanço do segundo trimestre, em razão de “necessidades de adequação dos prazos para conclusão dos trabalhos”. A nova data ainda será reportada ao mercado, disse a empresa.

Somos Educação
A Somos Educação (SEDU3), anteriormente Abril Educação, encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de R$ 17,4 milhões, ante R$ 37 milhões no mesmo período de 2014. A receita líquida cresceu 9%, atingindo R$ 228,8 milhões no trimestre.

A companhia teve sua recomendação rebaixada para market perform (desempenho em linha com a média) pelo Bradesco BBI. 

Vulcabrás
O processo de recuperação da Vulcabrás (VULC3), marcado pelo fechamento de 20 fábricas e por dezenas de milhares de demissões, inclui agora uma nova estratégia que é resgatar a marca Azaleia. A empresa quer que a fatia da Azaleia em seu faturamento suba de 15% para 50% nos próximos anos, disse o presidente da companhia e filho do controlador, Pedro Bartelle, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Energisa
O grupo mineiro Energisa (ENGI4), controlado pela família Botelho, estuda a participação no processo de venda da Celg D, distribuidora goiana controlada pela Eletrobras e que o governo pretende privatizar até o fim do ano, informou o Valor.  

(Com Reuters)