Viveo (VVEO3) registra baixa de 30,5% no lucro do 2º trimestre, a R$ 54,3 milhões

Resultado foi impactado negativamente por maiores despesas financeiras líquidas

Felipe Moreira

Viveo (Foto: Divulgação)

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A Viveo (VVEO3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 54,3 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), um recuo de 30,5% frente ao mesmo período de 2021, informou a companhia nesta noite de terça-feira (9).

“Apesar do crescimento do Ebitda, o lucro líquido foi impactado negativamente por maiores despesas financeiras líquidas no valor de R$ 69,1 milhões”, explica a empresa.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 176,1 milhões no 2T22, um crescimento de 52,2% em relação ao 2T21, , refletindo a melhoria da margem bruta, as aquisições com margem acima da média do portfólio e o início da captura das sinergias.

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A margem Ebitda ajustada atingiu 9% entre abril e junho, alta de 1,1 p.p. frente a margem registrada em 2T21.

A receita líquida somou R$ 1,946 bilhão no segundo trimestre deste ano, crescimento de 32,9% na comparação com igual etapa de 2021.

Segundo a companhia, o crescimento orgânico foi impactado pelo efeito da COVID-19, que gerou maior receita em 2021 nas vendas de EPIS, testes COVID-19 e outros itens relacionados ao combate e tratamento do vírus, com destaque para venda de anestésicos no 2T21. Os canais mais impactados foram de Laboratórios e Vacinas e Varejo.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 75,8 milhões no segundo trimestre de 2022, uma elevação de 1.028% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

O lucro bruto ajustado atingiu a cifra de R$ 324 milhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 47,9% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta ajustada foi de 16,7% no 2T22, alta de 1,7 p.p. frente a margem do 2T21.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 198,2 milhões no 2T22, um crescimento de 200,9% em relação ao mesmo período de 2021.

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No final do 2T22, o caixa e equivalente de caixa foi de R$ 731,8 milhões, redução de R$ 544,6 milhões em relação ao saldo inicial do período.

Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 1,267 bilhão, ante caixa líquido de R$ 72,5 milhões em dezembro de 2021.

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