Engie (EGIE3) registra lucro líquido de R$ 645 milhões no 1º tri de 2022, alta de 21,9%

A receita operacional líquida, por sua vez, foi a R$ 3,062 bilhões, queda de 5,8%, na comparação com os R$ 3,250 bilhões do mesmo período de 2021

Fernando Lopes

Logotipo da Engie (crédito: REUTERS/Stephane Mahe)

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A Engie ([ativo=EGIE3) registrou no primeiro trimestre de 2022 (1T22) um lucro líquido de R$ 645 milhões, o que representa uma alta de 21,9% em relação aos R$ 529 milhões registrados no 1T21, informou a companhia de energia nesta quinta-feira (5).

O lucro líquido ajustado subiu 20,2%, para R$ 636 milhões, em comparação com os mesmos R$ 529 milhões do mesmo período de 2021.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) avançou no trimestre. No 1T22, chegou a R$ 1,819 bilhão, o que representa 8,8% a mais que o alcançado no 1T21, R$ 1,738 bilhão. A margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) cresceu 8,3 pontos percentuais, para 61,8%.

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Já o Ebitda ajustado subiu 8,1%, para R$ 1,878 bilhão. Há um ano, ficou em R$ 1,738 bilhão. A margem Ebitda ajustada subiu 7,8 pontos percentuais (pp), para 61,3%.

De acordo com a Engie, tanto lucro líquido quando Ebitda “foram impactados pelo aumento de 9,9% do preço médio líquido de venda de energia, maior quantidade de energia vendida, redução de custos com combustível e de maior remuneração dos ativos financeiros de concessão”.

O acréscimo específico do lucro líquido “é consequência do aumento de R$ 140 milhões no Ebitda ajustado; incremento de R$ 18 milhões da depreciação e amortização; decréscimo de R$ 8 milhões das despesas financeiras líquidas; acréscimo de R$ 23 milhões do imposto de renda e da contribuição social, considerando as transações recorrentes; e reconhecimento de efeitos não recorrentes com impacto positivo de R$ 9 milhões.

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A receita operacional líquida foi a R$ 3,062 bilhões, queda de 5,8%, na comparação com os R$ 3,250 bilhões do mesmo período de 2021.

Segundo a empresa, a queda foi motivada, “principalmente, pela redução do ritmo da implantação dos Sistemas de Transmissão Gralha Azule Novo Estado”.

A previsão de investimentos da Engie para 2022 é de R$ 3,4 bilhões e no 1T22 os investimentos somaram R$ 1 bilhão. “Nossa posição de caixa, na ordem de R$ 4,6 bilhões e a relação dívida líquida/Ebitda de 2,2x, mantêm a companhia em condição financeira confortável, em linha com a disciplina financeira necessária para o crescimento projetado”.

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Os custos operacionais reduziram em R$ 311 milhões, o que representa queda de 16,8%, entre os trimestres comparados, passando de R$ 1,846 bilhão no 1T21 para R$ 1,535 bilhão no 1T22.

A empresa ainda ressalta que evoluiu neste período na implantação dos projetos, “com destaque para o Sistema de Transmissão Gralha Azul, no Paraná, que alcançou geração de 77% da Receita Anual Permitida (RAP), a partir da energização das linhas de transmissão Ponta Grossa –Ivaiporã C1 e C2 e Ponta Grossa –Bateias C1 e C2, em março de 2022”.

“Já em Novo Estado, as obras contabilizaram 93% de avanço, e a RAP chegou a 9% até o final do primeiro trimestre deste ano”, diz. “Direcionados pela visão e propósito de acelerar a transição energética, a saída dos ativos a carvão continua no foco dos nossos trabalhos em 2022, que inclui a expectativa de concretização da venda da Usina Termelétrica Pampa Sul até o final de 2022”.

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