Bradesco (BBDC4) tem lucro recorrente de R$ 6,8 bi no 1º tri de 2022, 4,7% de alta e acima do esperado

Segundo consenso Refinitiv com analistas, a expectativa era de que o banco registrasse um lucro de R$ 6,762 bilhões

Equipe InfoMoney

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O Bradesco (BBDC3;BBDC4) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 6,821 bilhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22), representando alta de 4,7% frente igual período de 2021, quando registrou um lucro de R$ 6,515 bilhões. O banco divulgou seus números nesta quinta-feira (5).

Segundo consenso Refinitiv com analistas, a expectativa era de que o banco registrasse um lucro de R$ 6,762 bilhões, ou uma alta de 3,8% na base anual.

Reprodução/ Bradesco

A administração atribuiu o resultado a um bom desempenho da margem financeira, das receitas de prestação de serviços e despesas operacionais.

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A margem financeira com clientes avançou 7% em relação ao trimestre imediatamente anterior e 19,6% na comparação anual. O spread aumentou para 9,7%, ante 9,1%.

O lucro líquido contábil ficou em 7,009 bilhões, com alta de 13,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

Quando a comparação é entre o primeiro trimestre deste ano e o quarto trimestre do ano passado, o lucro recorrente avançou 3,1% e o contábil subiu 121,1%.

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Já o Retorno Sobre o Patrimônio Médio (ROAE, na sigla em inglês) foi de 18%, número 0,5 ponto percentual maior que o do trimestre anterior, mas 0,7 ponto percentual abaixo do registrado nos três primeiros meses do ano passado.

As receitas de prestação de serviços somaram R$ 8,611 bilhões no 1T22, aumento de 6,7% na comparação ano a ano e queda de 2,9% em comparação com o 4T21.

A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) expandida foi de R$ 4,836 bilhões no trimestre, aumentando 23,8% na comparação com igual trimestre de 2020 e 12,9% com o 4T21.

A base de clientes aumentou em 5,8%, na comparação com o mesmo período do ano passado, para 74,8 milhões, sendo 21 milhões nas operações digiatias (Next, Bitz e Digio). Segundo o Bradesco, os canais digitais liberaram o equivalente a 32% dos créditos liberados do banco, atingindo R$ 23,6 bilhões. O volume cresceu 44% em relação ao primeiro trimestre de 2021.

A caretira de crédito expandida do Bradesco terminou o mês de março em R$ 834,4 bilhões, representando uma alta de 18,3% em relação a um ano antes e de 2,7% comparado ao final de dezembro de 2021. Houve crescimento tanto da participação de pessoa jurídica (R$ 502,04 bilhões) quanto de pessoa física (R$ 331,40 bilhões).

Guidance

Junto com a divulgação dos resultados do primeiro trimestre, o Bradesco revisou alguma de suas previsões. No guidance de 2022, o banco aumentou suas expectativas para PDD, de R$ 17 bilhões a R$ 21 bilhões. Também revisou para a cima as perspectivas de margem com clientes, prevendo um aumento entre 18% e 22%. Para as receitas de prestações de serviços, o Bradesco agora aposta em uma alta entre 4% e 8% em 2022. Já para as despesas operacionais, o objetivo é uma redução entre 1% e 5%.

O banco também fez suas apostas para indicadores da economia. Para o Bradesco, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve ficar positivo em 1,5% em 2022 e crescer 0,5% em 2023. A previsão para o IPCA é de 7,5% este ano e de 3,9% no ano que vem. O banco acredita que a Selic vai até 13,25% e as reduções da taxa só devem ocorrer em 2023, com os juros chegando a 9%. Para o dólar, o Bradesco prevê a cotação de R$ 5,10 tanto para este ano quanto o ano que vem.

Confira no vídeo abaixo como analisar os resultados de bancos: 

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