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Um relatório elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU), intitulado Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), destaca que um terço do valor dos produtos industriais vendidos em todo o mundo corresponde ao chamado “capital intangível”. Entre esses itens está o café brasileiro.
O documento destaca o Brasil como produtor que protege a propriedade intelectual para capitalizar ativos intangíveis. O país lidera em termos de patentes para o café, tanto na proteção jurídica de propriedade intelectual quanto nas marcas coletivas. O estudo cita a imagem de marcas, de design e de tecnologia com maior destaque entre as cadeias de valor global.
Em 2014, cerca 5,9 trilhões de dólares foram faturados em capital intangível, que contribui duas vezes mais que edifícios, máquinas e outras formas de capital tangível para o total dos produtos manufaturados. Para a OMPI, isto reforça o “crescente papel da propriedade intelectual, que é frequentemente usada para proteger bens imateriais e a eles relacionados na economia mundial”.
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Segundo o relatório, ao melhorar as capacidades de processamento do café, o Brasil concorre com nações mais desenvolvidas, que produzem o café torrado e solúvel. Assim como China e México, o país procura proteger suas patentes para invenções relacionadas ao café.