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SÃO PAULO – Londres evitou um plano para matar a primeira-ministra britânica. Dois homens foram acusados de planejar o assassinato de Theresa May, conforme relatos da imprensa britânica.
Naa’imur Zakariyah Rahman, de 20 anos, e Mohammed Aqib Imran, de 21, planejavam colocar uma bomba nas barreiras de segurança de Downing Street, a residência oficial da chefe de Governo, e depois entrar no local para esfaqueá-la, de acordo com as informações da polícia e dos serviços de segurança. Eles foram detidos na semana passada.
O caso surge após o diretor-geral do MI5, serviço de antiterrorismo britânico, ter afirmado num discurso recente que a situação atual é a pior que já conheceu em 34 anos de carreira. O nível de alerta de terrorismo na Grã-Bretanha encontra-se na categoria máxima, nível severo.
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O Reino Unido sofreu cinco atentados em 2017, que deixaram 36 mortos e mais de 200 feridos. Quatro ataques foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico.
“O Reino Unido enfrenta uma intensa ameaça terrorista, que é multidimensional, evolui rapidamente e a uma escala e ritmo que não havíamos registrado antes”, afirmou a polícia na terça-feira.
Ontem, a ministra do Interior, Amber Rudd, afirmou no Parlamento que as autoridades desbarataram 22 planos islamitas de atentados desde o assassinato em 2013, nas ruas de Londres e a plena luz do dia, do soldado Lee Rigby.
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(com agências internacionais)