Rede D’Or sai de prejuízo e lucra R$ 477,7 milhões no 2º tri de 2021; analistas veem números fortes

Receita líquida foi de R$ 5,21 bilhões no segundo trimestre de 2021, um valor 89,5% maior na base de comparação anual

Equipe InfoMoney

Rede D'or (Imagem: Divulgação)

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SÃO PAULO – A Rede D’Or São Luiz (RDOR3) registrou lucro líquido de R$ 477,7 milhões no segundo trimestre de 2021, ante prejuízo líquido de R$ 306,6 milhões registrado no segundo trimestre de 2020.

A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 5,21 bilhões no segundo trimestre de 2021, um valor 89,5% maior frente os R$ 2,75 bilhões em igual período de 2020.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1,24 bilhão, ante dado  negativo de R$ 138,3 milhões de um ano antes.

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A XP apontou que, mais uma vez, Rede D’Or apresentou resultados muito fortes, superando as estimativas da casa, impulsionados por um crescimento robusto da receita (superando em 8% a projeção da XP) devido a uma combinação de um desempenho positivo de: i) leitos operacionais, ii) taxa de ocupação e iii) ticket médio.

Além disso, a empresa apresentou uma melhora importante na margem Ebitda ajustada (com alta de 1,8 ponto percentual frente o primeiro trimestre de 2021 e 5,2 pontos acima das estimativas dos analistas) devido à maior eficiência e alavancagem operacional.

“O forte conjunto de indicadores operacionais combinado com a agenda de fusões e aquisições muito ativa (830 leitos adquiridos no acumulado do ano, ou 1,6 mil desde outubro de 2020) reforça nossa visão positiva sobre a Rede D’Or, nos levando a reiterar nossa recomendação de compra e nosso preço alvo de R$ 88 por ação”, destacam os analistas, o que representa um potencial de alta de 22,75% em relação ao fechamento da véspera.

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O Credit Suisse destaca que a Rede D’Or continuou sua trajetória de crescimento, adicionando 597 leitos operacionais (alta de 7,3% na base trimestral), levando em conta principalmente a expansão inorgânica e aumento da ocupação com a segunda onda de Covid-19.

A empresa, contudo, registrou um crescimento de 10,6% na receita líquida no trimestre contra um aumento de 13,4% em pacientes, implicando em menores tíquetes (queda de2,3% no trimestre). Por outro lado, a empresa manteve a lucratividade apesar das maiores despesas com pessoal.

A ocupação de leitos foi de 83% (alta de 3,5 pontos frente o primeiro trimestre), muito por conta da Covid-19. O agravamento da segunda onda pode ser estimado pelo aumento dos custos e despesas relacionados à Covid (R$ 212 milhões, versus R$ 127 milhões no primeiro trimestre de 2021).

No entanto, a empresa não foi afetada em sua capacidade de realizar procedimentos eletivos.

“Conforme apontado em nossa última revisão do modelo esperamos impactos negativos nos tíquetes tanto por conta da maior ocupação por conta da Covid-19 quanto pela menor maturidade da base hospitalar (recentemente adquirida ou construída). Enquanto o primeiro é temporário, esta última pode afetar a empresa durante esta fase de expansão. Dada a corrente capitalização, acreditamos que a empresa continuará a crescer a partir de adições de capacidade inorgânicas e orgânicas, com capacidade demonstrada de gerenciar custos”, avaliam.

Os analistas do Credit Suisse possuem recomendação outperform (desempenho acima da média) para os papéis, com preço-alvo de R$ 76, ou alta de 6% frente o fechamento de terça.

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